A última atualização dos órgãos de previsão climática do mundo, incluindo a Noaa (Administração Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos) e o Iri (Instituto Internacional de Pesquisa Climática da Universidade de Columbia), mostram que o fenômeno climático “La Niña” ganhou mais força do que o esperado inicialmente. As informações são do Climatempo.
Segundo os institutos, a anomalia de temperatura da superfície do Oceano Pacífico em sua faixa equatorial, região conhecida por Niño 3.4, está em torno de 1,5°C abaixo da média, o que indica a uma forte intensidade.
O que importa a La Niña para o Brasil?
A La niña causa alterações as temperaturas e também no regime de chuva em diversas áreas do planeta. No Brasil, a Região Sul sofre um impacto direto no regime de chuva que passa a ser mais irregular e com menos volume, ou seja, os produtores agrícolas da região terão de ficar bem atentos às previsões de chuva nos próximos meses a fim de minimizar os impactos na próxima safra.
"De acordo com os mapas desse estudo, sobre o Brasil há uma grande probabilidade da ocorrência de chuvas abaixo da média sobre partes das regiões Sudeste e Centro-Oeste e acima da média no norte da região Nordeste e norte/nordeste da região Norte, no trimestre de Novembro, Dezembro e Janeiro”, diz Paola Bueno, meteorologista da Meteored.