A Lei Maria da Penha foi sancionada no dia 7 de agosto de 2006, pelo presidente da República, portanto, completou, na quarta-feira, 13 anos de existência. A lei tem, como principal objetivo, criar mecanismos para coibir a violência doméstica contra a mulher. A lei é considerada pelas Organizações das Nações Unidas (ONU) como a terceira melhor do mundo.
Hoje, as autoridades acreditam que as novas gerações possam ter mais respeito com a lei e torná-la, futuramente, mais educativa do que punitiva.
A subsecretária de Segurança Pública, Anamelka Cadena, entende que as mudanças acontecem aos poucos. Segundo ela, os brasileiros já avançaram muito em relação à lei. "Quando a gente fala, quando dialogamos a respeito desses parâmetros, a gente vai inserindo e agregando esses valores nas novas gerações, que vão crescendo, e observando esse cenário da necessidade de proteção à mulher, quiçá até da desnecessidade de legislações especializadas para essa proteção, futuramente", observa Ana Melka
A subsecretária falou também sobre a necessidade de se conseguir fazer essa desconstrução para que as novas gerações possam naturalizar o respeito, o que vai ser possível entender a paridade entre homens e mulheres. "E vai entender também, que não vai haver uma necessidade de robustecer essa proteção, porque essa naturalização dessa paridade vai ser algo comum. Não vamos precisar pensar em institutos e, cada vez, alcances legislativos que possam fazer essa proteção, por conta dessa naturalização positiva. É isso o que a gente quer", finaliza Anamelka Cadena.