Com 2.217 casos suspeitos de dengue notificados, Teresina está em situação de alerta. O resultado do 2º Levantamento Rápido do Índice de Infestação pelo Aedes aegypti (LIRAa), divulgado pelo Ministério da Saúde, apontou que o Índice de Infestação Predial (IIP) – a relação entre o número de imóveis positivos para o mosquito pelo total pesquisado – da nossa cidade está 2%. Segundo os parâmetros estabelecidos, índices de até 1% são considerados satisfatórios.
O LIRAa acontece quatro vezes ao ano e abrange todas as regiões da cidade. Cerca de 290 agentes de endemias da Fundação Municipal de Saúde (FMS) percorrem uma média de 13.000 imóveis em busca de focos em ralos, piscinas, vasos de planta e outros potenciais criadouros. São enviados os índices de focos por meio da identificação tanto de larvas, como da forma adulta do inseto.
Os dados obtidos servirão como base para o desenvolvimento de estratégias de combate ao vetor e trabalhos educativos voltados à prevenção da dengue. Este método existe desde 2002 e foi desenvolvido para atender a necessidade dos gestores e profissionais que trabalham com o programa de controle da dengue de disporem de informações entomológicas de maneira mais rápida.
A Fundação Municipal de Saúde alerta que os cuidados de prevenção à dengue não devem ser esquecidos. “Ressaltamos a importância de continuarmos a intensificação dos trabalhos mesmo com o final do período chuvoso, sempre contando com a colaboração da população. Devemos evitar o acúmulo de água em qualquer tipo de depósito, como pneus, garrafas, vasos de plantas, e até mesmo tampa de garrafa. É uma medida muito efetiva que podemos adotar no nosso dia a dia, nas nossas casas, locais de trabalho, escolas”, falou Oriana Bezerra, gerente do Centro de Zoonoses de Teresina.
Os dez bairros mais afetados pela dengue são: Santa Maria da Codipi, com 151 casos; Lourival Parente, com 70 casos; Itararé II, com 70 casos; Itarare I, com 63 casos; Santo Antônio, com 62 casos; Piçarreira I, com 59 casos; Satélite, com 51 casos; Parque Piauí, com 44 casos; Monte Verde, com 43 casos e Mocambinho I, com 42 casos.