Danielly Evangelista é mãe de três filhos e enfrenta um problema que poucas mães passam ao longo da vida. Seus dois filhos, gêmeos, João Pedro e Pedro Inácio, com três anos de idade, foram diagnosticados com bronquiolite obliterante, uma doença que necrosa e destrói os pulmões dos pequeninos.
Eles estão internados há mais de dez meses em um hospital e não possuem condição de sair de lá, a menos que ela instale um centro de tratamento em sua residência.
Privadas de viver uma vida normal, as duas crianças moram no hospital desde que foram diagnosticadas com a doença e, desde então, nunca viram outro ambiente senão as paredes de seu apartamento no hospital.
A única esperança para elas é um transplante de pulmão, que só poderá ser realizado quando os pequenos completarem oito anos de idade.
E, como se trata de uma doença grave, elas precisam estar ligadas 24 horas a um respirador eletrônico especial, mas as obriga a viver internadas na clínica pelos próximos cinco anos.
Logo, Danielly precisa de uma casa onde possa instalar uma central de tratamento doméstico para fornecer aos filhos uma vida que mais se aproxime do normal.
Para se ter ideia do problema, apenas um dos meninos chega a consumir oito litros de oxigênio por dia, quantidade que não pode ser provida por um respirador comum, mas que já foi autorizada pelo plano de saúde.
O problema é que as normas exigidas pelo plano de saúde determinam que o centro de tratamento doméstico deve ser instalado na residência da mãe, que precisa estar quitada e não pode ser em apartamento.
Mas Danielly mora com a mãe, que vive em um apartamento alugado e não tem condições de adquirir uma residência própria. A solução é comprar uma casa própria, mas Danielly e sua família não possuem condições financeiras de adquirir uma em tão pouco tempo.
“Já fiz de tudo o que era possível. Já fui à Câmara Municipal e Assembleia Legislativa pedir ajuda. Me recomendaram fazer um ofício e entrar na fila de espera, mas todo o processo é muito moroso.
Buscando novas alternativas, me inscrevi no programa social Minha Casa, Minha Vida, mas fui advertida pelos médicos do plano de saúde que não seria viável a instalação de uma base de tratamento em uma dessas casas, pois como a condição dos meus filhos é muito grave e essas residências estão localizadas em áreas mais distantes da cidade, não seria possível prestar atendimento em caso de urgência”, lamenta a mãe.
Além de tudo, Danielly tem um terceiro filho de um ano e oito meses. Ele foi privado do contato materno e hoje mora com a avó, já que desde a internação dos gêmeos Danielly também mora no hospital, que não permite a entrada do menino no quarto dos irmãos, tendo em vista a pouca idade do mesmo.
“Apesar de morar com a avó e passar um tempo com o pai, ele sente saudade de mim e está sofrendo com a distância. Ele não pode entrar no hospital, já que é uma área altamente infecciosa que também pode prejudicar os filhos que já estão internados”, desabafa.
Por isso, a mãe Danielly pede ajuda das pessoas para arrecadar dinheiro e adquirir uma residência com fácil acesso ao hospital. A quantia é alta (R$ 350 mil aproximadamente), mas ela tem certeza que se todos se unirem em uma corrente do bem, suas crianças poderão viver em um ambiente cheio de amor e longe das grades de ferro do berço onde vivem diariamente.
“Se cada um fizer sua parte, poderei dar a meus três filhos todo o amor e atenção que eles merecem. Assim, eles poderão ter uma vida mais feliz”, completa.
Os interessados em ajudar os gêmeos João Pedro e Pedro Inácio podem realizar uma doação de qualquer valor para a conta poupança 14.105-4, operação 51, agência 5605-7 do Banco do Brasil, em nome de João Pedro Evangelista de Andrade.
Os correntistas da Caixa Econômica Federal poderão doar na agência 2004, conta poupança 8700-8, operação 013, em nome de Danielly Evangelista de Sousa Silva. Toda ajuda é bem-vinda.