Mãe do menino que sumiu dentro de casa chora: “Estamos desesperados”

Emivaldo, de 4 anos, foi visto pela última vez no dia 4, dormindo no quarto.

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Mãe do garoto Emivaldo Bryan, de 4 anos, que está desaparecido desde o último dia 4, Silmara Borges tem esperança de encontrar o filho. Há nove dias sem notícias do menino, que sumiu enquanto dormia na casa onde mora, em Indiara, sul de Goiás, a mulher desabafa, chorando: "Estamos desesperados".

Silmara não consegue entender por que até agora não teve nenhuma pista do paradeiro da criança. "Se alguém pegou e fez alguma maldade [com ele], porque não entrou em contato com a polícia ou devolveu ele para nós?", lamenta.

O delegado responsável pelo caso, Queops Barreto, disse acreditar que Emivaldo foi levado por alguém. "Ele não sumiu sozinho", afirmou. Ao todo, 16 pessoas já prestaram depoimento e, para o delegado, "todo mundo é suspeito".

Além de diligências, o delegado disse que mais de mil horas de gravações feitas pelas câmeras de segurança da cidade estão sendo analisadas para tentar encontrar o menino. O laudo da perícia feita na casa no dia do desaparecimento também é aguardado para dar andamento à investigação.

A polícia chegou a receber supostas pistas do desaparecimento do menino, que teria sido visto em um posto de combustíveis com mais três adultos. No entanto, as ver as imagens do circuito de segurança, a mãe disse que não era o filho desaparecido.

Desaparecimento

O sumiço de Emivaldo foi notado na manhã do último dia 5 pela irmã do menino, de 5 anos, que dorme no mesmo quarto que ele. "Amanheceu o dia, eu não esperava ter essa noticia: ??Mãe, o Emivaldo não está na cama?. Falei, se ele não estiver na cama, ou está no sofá deitado lá, ou está brincando com o cachorrinho. Fui ao quarto, procurei na sala, dentro dos guarda-roupas, procurei em tudo e não achei", conta a mãe do garoto.

Na noite em que a criança desapareceu, a porta da sala da residência estava semiaberta, de acordo com as declarações do padrasto de Emivaldo, o motorista Luís Paulo da Costa Batista. "Topei a porta meio aberta, mas pensei que ela [esposa] tinha esquecido na hora de dormir. Então, encostei e saí", afirmou

A única coisa que a família sentiu falta após o desaparecimento foi de um dos controles que abrem o portão da casa.

O Corpo de Bombeiros trabalhou durante três dias até suspender as buscas no último dia 7. Segundo a corporação, uma área de pelo menos cinco alqueires próximo à casa onde a criança mora com a família já havia sido vistoriada e novos trabalhos dependiam da atuação da Polícia Civil.

Ao todo, sete bombeiros procuraram o garoto - três de Goiânia, com o auxílio de cães farejadores, e quatro de Palmeiras de Goiás, a 80 km da capital. "É uma busca um pouco complexa. Já andamos pelas redondezas da residência dele e também procuramos em uma plantação de soja e em um manancial. Agora precisamos de informações mais concretas para dar seguimento", explicou o soldado Walisson Pereira Godói.

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