A americana Jen Anderson Shattuck respeita o fato de seu filho Roo, um garotinho de 3 anos, gostar de usar saias de tule. Assim, ela frequentemente sai orgulhosa ao lado da criança que usa livremente sua roupa favorita. No entanto, recentemente, na volta do parquinho, ela foi abordada por um estranho que exigiu saber o motivo pelo qual o menino estava usando aquela peça.
Em resposta ao episódio, Jen escreveu um post em seu Facebook que até o momento já recebeu 67 mil curtidas e teve mais 49 mil compartilhamentos. A imensa maioria dos comentários na publicação da americana também são de apoio à sua atitude corajosa, certificando seu amor incondicional e respeito à criança.
Veja abaixo:
“Meu filho já usou sua saia na igreja, na padaria, no trem e brincando na caixa de areia. Na nossa parte do mundo, isso não é uma questão. Já fizeram perguntas bem-intencionadas, nós respondemos, ficou tudo bem. TINHA ficado tudo bem, até ontem.
Ontem, voltando do parquinho, meu filho e eu fomos parados por alguém que exigiu saber por que meu filho estava usando uma saia. Nós não conhecíamos este homem, mas aparentemente ele estava nos observando há algum tempo.
‘Eu só estou curioso. Por que você continua fazendo isso com o seu filho?’, disse ele.
Ele não estava curioso. Ele não queria respostas. Ele queria que nós soubéssemos que o que meu filho estava fazendo – o que EU estava deixando o meu filho fazer – era errado.
‘Ela não deveria continuar fazendo isso com você’, ele disse, falando diretamente com o meu filho. ‘Você é um menino, ela é uma mãe malvada. Isso é abuso’.
Ele tirou fotos de nós, embora eu tenha pedido que ele não tirasse. Ele me ameaçou: ‘Agora todo mundo vai saber, você vai ver’.
Eu chamei a polícia. Eles vieram, fizeram seu relatório, elogiaram a saia do meu filho. Ainda assim, meu filho não se sente seguro hoje. Ele quer saber ‘O homem vai voltar? O homem mau? Ele vai falar coisas feias da minha saia de novo? Ele vai tirar mais fotos da gente?’.
Eu não posso dizer para o filho que o homem não virá, mas posso dizer isso: não serei intimidada. Não me farão vulnerável ou covarde. Não deixarei que um estranho raivoso diga ao meu filho o que ele pode ou não vestir.
O mundo pode não amar o meu filho pelo que ele é, mas eu amo. Eu fui colocada nesta terra para garantir que ele saiba disso.
Vou gritar o meu amor das esquinas. Vou defender, gritando, o direito dele de andar na rua em paz, usando a roupa que quiser. Vou mostrar para ele, do jeito que puder, que valorizo a pessoa que ele é, que confio na visão que ele tem para si e que apoio suas escolhas – não importa o que ninguém diga, não importam quem ou o quanto tentem pará-lo.
Nossa família tem um lema: Nós amamos. Nós somos gentis. Nós somos determinados e persistentes. Nós somos belos e corajosos. Nós sabemos quem somos. Estranho raivosos não mudarão quem somos. O mundo não mudará quem somos – nós mudaremos o mundo“.