Pelo menos três pessoas morreram devido à forte nevasca – a maior em décadas – que atinge a Espanha e que paralisou Madri e uma parte do país, anunciou neste sábado (9) o ministro do Interior do país. As informações são do G1.
"Embora, apesar das condições climáticas extremamente difíceis, o número de incidentes seja relativamente limitado, temos três mortes para lamentar", disse Fernando Grande-Marlaska em entrevista coletiva. O aeroporto de Madrid foi fechado.
Um homem e uma mulher que viajavam em um carro morreram afogados depois que um rio rompeu suas margens perto de Málaga, no sul da Espanha, e um sem-teto morreu congelado na cidade de Calatayud, no leste, disseram as autoridades.
"Evitem deslocamentos e respeitem as instruções dos serviços de emergência. Estejam vigilantes diante da tempestade Filomena", tuitou esta manhã o primeiro-ministro Pedro Sanchez, elogiando o trabalho dos "profissionais que procuram ajudar as pessoas presas na neve".
Devido a esta nevasca histórica, a mais forte desde 1971 na Espanha, cinco regiões do centro do país, incluindo Madri, foram colocadas em alerta vermelho na manhã deste sábado.
Na capital, "a situação é gravíssima", alertou o prefeito José Luis Martinez-Almeida em uma rede social, pedindo aos moradores que não saiam de suas casas.
Os parques foram fechados, enquanto os ônibus públicos e a coleta de lixo foram suspensos. As autoridades de Madri também decidiram pelo fechamento das escolas na segunda e terça-feira.
Além de Madri, Aragão, a região de Valência e a de Castela-La Mancha e Catalunha são as áreas mais afetadas pela nevasca. No total, 36 das 50 províncias da Espanha estão recebendo alertas de diferentes níveis.