Os quatro maiores bancos privados do país - Itaú, Bradesco, Santander e BTG Pactual - já não preveem um corte de juros na próxima quarta-feira (19), durante a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central. Segundo essas instituições, a expectativa é de que a taxa Selic permaneça no atual nível de 10,50% ao ano.
Na semana passada, a maioria dos bancos consultados pelo BC ainda apostava em uma redução da taxa de 0,25 ponto percentual, para 10,25% ao ano, na mesma reunião do Copom.
A Selic representa a taxa básica de juros da economia brasileira, exercendo influência sobre outros índices de juros no país, como taxas de empréstimos, financiamentos e aplicações financeiras. Sua definição é o principal instrumento de política monetária utilizado pelo Banco Central (BC) para gerenciar a inflação.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem criticado repetidamente o elevado patamar da taxa básica de juros da economia brasileira em comparação com outros países. Nesta semana, o Banco Central divulgou que o lucro líquido dos bancos atingiu R$ 144,2 bilhões em 2023, estabelecendo um novo recorde histórico.