O sonho do emprego fixo tornou-se realidade, neste ano de 2012, para mais de 1.400 pessoas que foram inseridas no mercado de trabalho, através da Secretaria Estadual do Trabalho e Empreendedorismo (Setre). Essa intermediação é feita por meio do Sistema Nacional de Emprego do Piauí (Sine-PI), que além de proporcionar a inserção de trabalhadores, promove qualificação social e profissional e garante o seguro-desemprego.
?Trabalhamos para diminuir o número de desempregados no Estado, com integração das diversas políticas públicas do trabalho e geração de renda. Pessoas com experiência ou sem experiência profissional, pessoas com deficiência, são qualificadas e inseridas no mercado de trabalho?, explicou Márcia Monteiro, gerente operacional do Sine-PI.
A jovem Mychelle Moura, 20 anos, há três meses trabalha como vendedora em uma loja no Centro de Teresina. A oportunidade do primeiro emprego surgiu após cadastro junto ao Sine-PI. ?Já tinha feito alguns cursos de qualificação em outro lugar, mas não conseguia uma vaga. Até que um amigo me indicou o Sine e eu deixei o currículo. Logo depois surgiu a oportunidade e fiz a seleção?, relatou Mychelle.
?Diariamente, são realizados cerca de 200 mil atendimentos. Grandes empresas têm nos procurado para seleção de mão de obra. O setor que mais tem crescido a procura é da construção civil e temos encaminhado mão de obra não apenas para o Piauí, mas também para outros estados?, pontuou Márcia Monteiro.
O Sine-PI intermedia não apenas mão de obra urbana. No setor rural, o principal objetivo é eliminar a figura do contratador ilegal, que fomenta o trabalho escravo. Essas ações fazem parte do projeto Marco Zero, que surgiu em 2008 como iniciativa do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). ?Estamos combatendo a prática do trabalho escravo. Neste ano de 2012, procuramos intermediar especificamente os trabalhadores rurais destinados à migração. Já foram mediados mais de 870 trabalhadores rurais, todos devidamente regularizados?, declarou Márcia.
Para a secretária do Trabalho e Empreendedorismo, Larissa Maia, as atividades do Sine-PI têm papel fundamental na movimentação da economia do Piauí. ?Com as contratações intermediadas pelo Sine, temos os direitos do trabalhador assegurados, novos empregados no mercado de trabalho, o que também movimenta a economia?, disse.
Larissa Maia destaca ainda a gratuidade dos serviços prestados nos 14 postos do Sine espalhados por todo o Piauí. ?Todos os serviços são gratuitos, inclusive expedição da Carteira de Trabalho e Previdência Social. Os cursos de qualificação, além de gratuitos, são direcionados para as demandas do mercado?, destacou.
Centro-Sul do Piauí contará com Centro de Intermediação de Mão de Obra
A região do Centro-Sul do Piauí ganhará em 2013 um Centro de Intermediação de Mão de Obra na cidade de Valença que atenderá donas de casa, autônomos, pessoas em situação de desemprego e de primeiro emprego, além de pessoas com deficiências.
O local que sediará o Centro é o antigo Centro Social Urbano (CSU) do município que contará com cinco salas de aula do Programa Nacional de Inclusão de Jovens ? ProJovem, que já tem asseguradas 150 vagas; a unidade do Sistema Nacional de Empregos Piauí (Sine) e a Secretaria Municipal de Trabalho e Empreendedorismo.
Os profissionais autônomos também terão espaço nesse Centro para desenvolver seus planos de negócios e serem orientados para o crédito, através da Agência de Empreendedorismo do Piauí. ?Esse Centro de Intermediação vai revolucionar a forma de lidar com as questões de trabalho e emprego, otimizando e agilizando, aproximando o trabalhador do mercado de trabalho. Os candidatos a vagas formais já saem cadastrados no Sine e, se tiver vaga na sua área, devidamente e encaminhado, enquanto que os autônomos serão orientados pela Agência de Empreendedorismo?, pontuou a secretária.
As qualificações e capacitações oferecidas neste espaço também serão voltadas para pessoas com deficiência para proporcionar o ingresso delas no mercado de trabalho. ?É uma preocupação latente da Setre a inclusão de pessoas com deficiência em suas ações de capacitação e qualificação, para que possamos inseri-las, também, no mercado de trabalho?, enfatizou Larissa Maia.