O número de imigrantes e refugiados que cruzaram o Mar Mediterrâneo de 1° de Janeiro até hoje totalizou 101.210, menos de metade das pessoas que fizeram a travessia por mar para a Europa no mesmo período do ano passado. Os dados foram divulgados hoje pela Organização Internacional para as Migrações (OIM). As informações são da agência de notícias Télam.
A Itália é o principal país de chegada de imigrantes e recebeu nos primeiros seis meses deste ano mais de 85.183 imigrantes. Em seguida vem a Grécia, que recebeu no mesmo período 9.290, revertendo a tendência de 2016. No ano passado, chegaram pelas ilhas gregas 158.527 imigrantes e pela Itália 71.279 pessoas.
Uma das principais razões para esta mudança é que a Turquia era o país de partida mais utilizado para se chegar à Grécia. No entanto, as saídas de barcos com imigrantes a partir da Turquia caiu drasticamente após um acordo entre o governo turco e a União Europeia (UE), firmado em março do ano passado para conter o fluxo de imigrantes.
As estatísticas da OIM também consideraram as mortes registradas na tentativa de tavessia do Mediterrâneo, na maioria dos casos da Líbia para a Itália. Desde o início do ano, morreram 2.501 pessoas nesta rota.