A lei que prevê multa para quem jogar lixo nas ruas de Teresina completa um ano nesta quinta-feira (5) na cidade. A infração é de R$ 100 para quem for flagrado jogando papéis, latas ou qualquer outro tipo de lixo e o valor da multa pode dobrar em caso de reincidência. A aplicação da lei começou a ser fiscalizada no início de 2014 nos principais pontos do centro, como as praças Rio Branco, Pedro II e Landri Sales. Após seis meses da lei, cerca de 140 lixeiras já haviam sido instaladas na região do centro e a lei foi ampliada também para outras áreas da região central.
Na época, a Prefeitura adotou a estratégia de dividir seus trabalhos por setores (àreas) para otimizar e garantir o cumprimento da lei. Quatro equipes faziam a fiscalização: uma percorria a extensão que vai da Rua Areolino de Abreu e Rui Barbosa, passando pelo Avenida Maranhão até a Praça da Bandeira. Outra percorria a Avenida Frei Serafim, a Praça da Liberdade até a Rua Coelho de Resende; Outra atuava na Rua Climatizada, Praça João Luís, Praça Pedro II, Rua Simplício Mendes; além de uma última equipe, que reforçava outras ruas.
No entanto, este modelo foi modificado. Segundo o gerente de serviços urbanos da SDU Centro Norte, Isaú Araújo, atualmente há apenas uma equipe trabalhando no centro para fazer valer a Lei do Lixo Zero. "Esta equipe é composta por um fiscal de postura da SDU Centro/Norte, um fiscal do meio ambiente, um agente da Strans e dois policiais militares. Hoje a população já está mais ciente da lei, de forma que, esta equipe com cinco pessoas, tem dado conta dos trabalhos de fiscalização no centro", esclarece Isaú.
Por sua vez, o gerente de fiscalização, Eneas Costa, reforça dizendo que desde o início da aplicação da Lei do Lixo Zero, ao todo a Prefeitura multou 130 pessoas. "Mais do que multar, é importante criar na população uma consciência a respeito da importância de não se jogar lixo nas ruas, pois isso pode acarretar em problemas maiores para a cidade, como o entupimento das galerias e bocas de lobo, o que pode contribuir para o alagamento em dias de chuvas, ou mesmo para a proliferação de doenças como a dengue", finaliza.