Teresina registrou pelo menos 6 capturas de jiboias em residências nesta quarta-feira (15), em um intervalo de 10 horas. O levantamento é do Batalhão de Polícia Ambiental, que realizou 5 resgates até o momento em casas nas zonas Sudeste e Norte da capital.
Em entrevista ao Meionorte.com, o sargento Augusto, do BPA, explicou que foram realizados dois resgates no período da manhã e três durante a tarde de hoje, além de um pela equipe ambiental da Guarda Civil Municipal (GCM) de Teresina em uma residência no bairro Água Mineral. Imagens da cobra no teto do imóvel circularam nas redes sociais. Ela, que media quase 2 metros, foi solta na Reserva dos Babaçus, na PI-112 sentido a União.
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“Nesse do Água Mineral, quando chegamos, tinha uma guarnição da GCM e bombeiros civis, que fizeram a contenção da serpente. Como tínhamos muitas ocorrências, fomos para as nossas que teve cinco ocorrências com serpentes. Foram no Deus Quer, Todos os Santos, Mocambinho e Pedra Mole. Zona Sudeste e Norte. Todas em residências e todas jiboias”, pontuou o sargento.
Nos primeiros 25 dias de janeiro, o BPA realizou o resgate de 44 jiboias. A maior frequência do aparecimento desses animais silvestres nesse período do ano é em decorrência das chuvas, pois eles têm mais possibilidades de encontrar alimento. As ocorrências nas casas são registradas devido à temperatura mais quente desses locais, segundo o sargento.
“Elas vão em busca de comida, local mais quente, aquecido. É um animal de mata e nesse período chuvoso, como fica frio, elas ficam procurando alimento nesses locais mais quentes", disse.
A jiboia não é uma cobra considerada perigosa, por não ser um animal peçonhento. Elas não apresentam glândulas de veneno, nem dentes inoculadores. No entanto, ao se sentir ameaçada, ela pode reagir. A orientação para quem encontrar animais silvestres no interior de casa ou no quintal, é de não tentar capturar ou afugentá-lo. O ideal é ligar para o 190 e acionar o Batalhão Ambiental para o resgate devido.
“Primeiramente é se afastar, não tentar capturar. Às vezes a pessoa não tem o costume, o preparo e é ligar para o 190, a nossa central, que vai acionar o Batalhão de Policiamento Ambiental e iremos fazer a captura”, finaliza.