Mais de 90% dos 682 profissionais estrangeiros e de brasileiros formados no exterior e que fizeram as provas para o programa Mais Médicos foram aprovados e estão aptos a trabalhar no país, conforme estimativas preliminares do Ministério da Educação, que organizou e aplicou o teste. Desse total, 400 são cubanos, 116 são brasileiros graduados em outros países, e 166 são de outras nacionalidades, em especial da Espanha, Portugal, Uruguai e Argentina. O MEC informou, no entanto, que o resultado final só será divulgado na segunda-feira.
Pelas regras do programa, médicos que obtiveram mais de 30% dos pontos oferecidos, mas alcançaram média suficiente para aprovação, deverão passar por recuperação. Candidatos com desempenho inferior a 30% serão desligados do programa.
Os exames foram aplicados em oito capitais. Os médicos fizeram provas escritas e orais. Segundo o MEC os candidatos, num dos testes, participavam da simulação de uma consulta. Os médicos tiveram até que escrever em português um prontuário do paciente. A performance do candidato era acompanhada por um médico brasileiro, a quem cabia avaliar o desempenho do colega interessado no programa federal.
Os médicos aprovados deverão começar a trabalhar a partir do dia 23 deste mês. Numa entrevista na sexta-feira, o ministro da Saúde Alexandre Padilha disse que só médicos devidamente habilitados terão autorização para participar do programa e atender a população.