Mais de um milhão de motos serão produzidas em 2022

Abraciclo estima crescimento de 7,9% na comparação com o ano passado que fechou com 1,19 milhão de motocicletas fabricadas

Vendas de motocicletas devem crescer em 2022 | div
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A Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares – Abraciclo projeta que a produção de motocicletas deve atingir 1.290.000 unidades em 2022. O volume representa crescimento de 7,9% na comparação com as 1.195.149 motocicletas fabricadas no Polo Industrial de Manaus – PIM no ano passado.

No varejo, a expectativa é que sejam emplacadas 1.230.000 motocicletas, o que corresponde a uma alta de 6,4% em relação a 2021 (1.156.074 unidades). As exportações deverão totalizar 54.000 unidades, alta de 1% sobre o volume registrado no ano passado (53.476 motocicletas).

Vendas de motocicletas devem crescer em 2022 

As projeções de crescimento confirmam o cenário de recuperação gradativa da indústria de motocicletas, que vem retomando os volumes pré-pandemia. 

“Esperamos um cenário mais estável neste ano para conseguirmos atingir novamente os patamares de 2015, quando a produção ficou na casa do 1,2 milhão de unidades”, comenta Marcos Fermanian, presidente da Abraciclo.

Fermanian explica que o avanço dos serviços de entrega e o maior uso da motocicleta nos deslocamentos urbanos, devido ao aumento dos preços dos combustíveis e a disponibilidade de crédito, estão entre os fatores que fazem a demanda pelo modal continuar em alta.

No entanto, a Abraciclo está atenta para algumas variáveis que podem impactar esse desempenho, como o aumento dos casos da variante Ômicron e da gripe H3N2, que podem afastar os colaboradores dos postos de trabalho e impactar a produção. 

As instabilidades do cenário macroeconômico que influenciam desde o abastecimento e reorganização das cadeias produtivas, até a alta nas taxas de juros e do frete, por exemplo, também merecem atenção. “Também acompanhamos outros movimentos do cenário político e econômico que podem afetar o poder de compra do consumidor e impactar negativamente a demanda por motocicletas”, comenta Fermanian.

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