A manicure Thássia, que foi alvo de racismo em Brasília, conversou com Fátima Bernardes por terlefone e falou sobre o que sentiu: "Me senti muito humilhada, nunca tinha passado por isso. Não achei direito ela chegar no meu trabalho e me humilhar. Nunca pensei que fosse passar por isso".
Apesar de tudo que sofreu, a manicure disse que não teve problemas em voltar ao trabalho após as agressões. "Não foi difícil porque meus colegas de trabalho me deram muito apoio e muita força para que eu não desistisse da profissão", contou.
O caso aconteceu em um salão de beleza em Brasília. A confusão aconteceu quando Loise Stefani Garcia Gaunt, uma australiana que mora no Brasil há 5 anos, disse que a manicure era muito escura para atendê-la e perguntou se não havia outra profissional disponível. A cena causou constrangimento e as outras clientes e a proprietária do salão chamaram a polícia. Mesmo diante dos policiais, a australiana não mudou o tom.
Loise foi presa, mas conseguiu um habeas corpus no dia seguinte e vai aguardar o processo em liberdade