Maranhão:Homem morto em jaula a céu aberto sofria de hipertensão

Defensoria Pública diz que houve omissão institucional.

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O comerciante Francisco Edinei Lima Silva, de 40 anos, que morreu após permanecer 18 horas em uma jaula dentro da Delegacia de Polícia Civil do município de Barra da Corda, no Maranhão. A vítima, que sofria de hipertensão, havia sido presa por dirigir embriagada e morreu no local que fica nos fundos do prédio. A Defensoria Pública do Estado se manifestou sobre o caso que está causando revolta.

De acordo com representantes da DPE/MA, houve omissão institucional por parte dos profissionais que estavam de plantão durante o ocorrido e abriu uma ação pública para apurar o caso. Uma vistoria realizada no início deste ano verificou que o local não apresenta condições de funcionamento, visto que não há cobertura, os presos ficam dentro da estrutura de ferro que se assemelha com uma jaula. 

Um relatório foi encaminhado a presidente do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e do Supremo Tribunal Federal, ministra Carmen Lúcia, a Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República e ao Governador do Maranhão, Flávio Dino.

O delegado Renilton Ferreira, responsável pela delegacia, disse que na jaula são colocados os presos provisórios. O delegado negou que tenha ocorrido negligência. "A todo tempo, seu Francisco esteve acompanhado dos advogados. Se ele tivesse qualquer necessidade física, de saúde ou mesmo de não respeito aos direitos humanos, caberia ao advogado fazer um requerimento junto à autoridade policial." , afirmou. 

De acordo com familiares, Francisco Lima Silva foi colocado na jaula sem as condições básicas. No local estavam mais dois presos. O comerciante, segundo consta, teria passado mal e reclamado de dores. 

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