A gigante chinesa produtora de a?o Bao Steel e a Companhia Vale do Rio Doce (CVRD) anunciaram que assinaram um protocolo de inten?es para a constru??o de uma usina sider?rgica, que fabricar? chapas de a?o no estado do Esp?rito Santo.
A usina ter? capacidade de produ??o de 5 milh?es de toneladas anuais e estar? localizada no p?lo industrial de Anchieta. A produ??o ser? direcionada aos mercados externo e interno.
Ainda n?o foram divulgados os custos, nem a exata porcentagem societ?ria de cada empresa na iniciativa.
Mas, segundo a Vale, o novo investimento faz parte da sua estrat?gia de deter participa?es minorit?rias em sider?rgicas, para de expandir a demanda por min?rio brasileiro e promover a ind?stria nacional.
Originalmente a usina deveria ser constru?da em S?o Lu?s, no Maranh?o, mas a assessoria de imprensa da Vale confirmou a ag?ncias que o an?ncio do investimento no Esp?rito Santo significa que est?o suspensas as conversas com o Maranh?o.
O investimento est? sendo redirecionado ao Sudeste depois de in?meros problemas burocr?ticos e pol?ticos terem atrasado a constru??o da usina no Norte.
Desde a virada do mil?nio, a Vale e a Bao Steel t?m alimentado planos de explorar em conjunto o setor sider?rgico no Brasil, atrav?s de diversas iniciativas.
Na ocasi?o da visita do presidente Lula ? China, em maio de 2004, as duas empresas chegaram a assinar um contrato de US$ 2,5 bilh?es (R$ 4,6 bilh?es) para a constru??o de uma unidade em S?o Lu?s com capacidade de produ??o de 4,1 milh?o de toneladas ao ano.
Um dos principais entraves na realiza??o da obra foi a libera??o do terreno. O governo do Maranh?o demorou mais de tr?s anos nas diversas etapas do tr?mite para consentir a constru??o da sider?rgica.
Houve tamb?m uma forte resist?ncia de ambientalistas, que defendiam que uma usina poluiria o meio-ambiente e elevaria a temperatura da regi?o.
Apesar de n?o ter sido concretizado, o projeto no Maranh?o chegou a consumir mais de US$ 16 milh?es (R$ 30 milh?es) em levantamentos demogr?ficos e estudos de impacto social.