Na maternidade Dona Evangelina Rosa é feita uma média de 40 partos por dia. A maioria das gestantes vem do interior do Estado e é de baixa renda. É o caso de Poliana, que recebeu alta hoje para voltar para Barras, onde mora.
Além de todos os medos comuns às mães, a estudante tinha outro. ?Eu estava morrendo de medo de ficar aqui com meu bebê?, disse Poliana.
O temor de Poliana se justifica pelo sequestro do bebê Yan na última segunda-feira em um hospital municipal. O bebê foi levado da enfermaria, ao lado da mãe, por uma mulher que usava jaleco e afirmou que iria pesar a criança.
A maternidade Dona Evangelina Rosa é totalmente monitorada por 22 câmeras espalhadas por todo o hospital. Mesmo com todo esse monitoramento, em 2011 foi registrado no local um caso de sequestro de bebê. Agora, com o episódio acontecido no Hospital do Satélite, a direção da Maternidade Evangelina Rosa vai reforçar ainda mais a segurança que já existe.
As câmeras de segurança registram a movimentação de pessoas durante 24 horas. Além delas os profissionais de saúde que usam o estacionamento têm os veículos identificados. O horário e o número de visitantes foi limitado e quem entra no local precisa se identificar.
Para a mãe e para o bebê existe ainda o documento da alta, sem ele não é possível deixar o hospital.
A pulseira do bebê, que já é adotada aqui, vai ter um método mais seguro com a ajuda do computador. A mãe e o bebê vão receber identificações com o mesmo código de barras. Na saída do bebê a administração irá verificar se o código de barras da criança é o mesmo da mãe.