Um levantamento feito pela Fundação Hospitalar de Teresina (FHT) revelou que nos últimos três anos houve aumento progressivo do numero de partos realizados nas maternidades da Prefeitura de Teresina. Durante todo o ano de 2013 foram feitos 4.026 partos, em 2014 o numero passou para 5.407 e de janeiro a novembro de 2015 já foram realizados 5.137 partos.
A presidente da FHT, Fátima Garcez, ressalta que, além do aumento do número de partos, foram adotadas várias ações que possibilitaram a melhoria do serviço prestado às gestantes: “A Prefeitura tem se esforçado para melhorar e ampliar os serviços de saúde. Entre as ações feitas, destacamos a implantação da classificação de risco da gestante; a realização da triagem neonatal em todas as maternidades do município, na qual são feitos exames nos recém-nascidos; a garantia do direito ao acompanhante nas fases pré-parto, parto e pós-parto; e, ainda, a marcação da consulta de retorno, tanto para a puérpera (mulher no período pós-parto) quanto para o bebê. Eles já saem das nossas maternidades com estas consultas marcadas”, destaca.
A Presidente também explica que o atendimento à gestante é realizado de acordo com a classificação de risco. Assim, a gestante pode fazer o pré-natal na Unidade Básica de Saúde e caso a gestação seja de risco habitual, será direcionada para realizar o parto em uma das três maternidades da rede municipal. Já nos casos de gestação de alto risco, o procedimento normal é o encaminhamento da gestante para atendimento (pré-natal e parto) na Maternidade Dona Evangelina Rosa, já que esta é referência para atendimento de gestação de alto risco.
Aderivaldo Andrade, secretário municipal de saúde de Teresina, fala sobre as reformas que estão sendo feitas: “A Prefeitura tem ainda duas importantes obras nesta área a serem entregues ao município. A reforma da maternidade Wall Ferraz, que passará de 20 para 48 leitos obstétricos e de 12 para 20 leitos neonatais; e também a construção do Centro de Parto Normal (CPN) no Hospital do Buenos Aires, importante estrutura que ampliará de 25 para 30 leitos obstétricos, de 5 para 10 leitos neonatais e ainda terá mais 5 quartos PPS, nos quais a mulher entra antes de parir, realiza o parto normal, tendo a gestante opção de escolha do modelo do parto (parto na banheira, por exemplo) e permanece neste quarto até receber alta.”, detalha.
Além desses investimentos físicos, foram adquiridos equipamentos para as maternidades, entre eles: aparelhos de ultrassom, carros de anestesia e cardiotocógrafos, que são utilizados para ver as contrações uterinas bem como os batimentos do coração do bebê durante o trabalho de parto. Foi também ampliado o número de obstetras e neonatologistas, garantindo a presença diária desses profissionais nas maternidades e melhorando a assistência às gestantes.