Na edição desta quinta-feira (13), o Jornal Meio Norte traz que para se dar bem e ter destaque em determinadas carreiras profissionais é necessário ter vocação e força de vontade.
Na área da medicina, essa situação é ainda mais visível. Muitos estudantes, logo no início, já enfrentam a grande concorrência no vestibular e carga horária exaustiva de estudos. Mas toda essa dedicação tem grandes reflexos no futuro profissional, já que a carreira médica tem taxa zero de desemprego.
No Piauí, segundo o Conselho Regional de Medicina (CRM), a realidade não está baseada no número de profissionais, mas sim na distribuição desses médicos. De acordo com o levantamento ?Demografia Médica no Brasil Cenários e indicadores de distribuição?, elaborado pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), o número de médicos em atividade no Estado chegou a 3.297 em outubro de 2012. Nessa perspectiva o Piauí apresenta taxa de 1,05 profissional por mil habitantes.
O número de profissionais atuantes, segundo o CRM, é de 3.501. Assim como nas demais regiões do país, no Piauí o mercado de medicina é aquecido e apresenta demanda para todas as áreas. O déficit pode ser verificado principalmente na área de assistência básica, como nas unidades básicas de saúde e nos programas de saúde da família, de cidades do interior e periferias das metrópoles. Médicos especializados em emergência, terapia intensiva e especialidades cirúrgicas de alta complexidade também estão em falta no mercado.
No entanto, para seguir carreira são necessárias algumas virtudes, em especial, a paciência, pois a graduação por si só não é suficiente. Cursar medicina é um projeto de longo prazo. É preciso de 9 a 11 anos para se tornar um médico especialista.
Segundo Tharik Santos Soares, estudante do 8º período de Medicina da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), a profissão exige grande vocação. Desde cedo, o acadêmico já tinha em mente como seria o seu futuro profissional.