A Prefeitura de Parnaíba, por meio da direção do Pronto-Socorro municipal, abriu uma sindicância para apurar a denúncia de um suposto assédio sexual de um médico com uma paciente de 19 anos, ocorrido na manhã da última terça-feira, 10 de maio, no hospital.
De acordo com informações da prefeitura, a paciente identificada pelas iniciais A.B.P.P, deu entrada no pronto-socorro por volta das 07h40 acompanhada do seu pai, relatando fortes dores de cabeça, dor no corpo, dor de garganta, coriza e febre.
Ao ser examinada pelo médico plantonista, Dr. Cesar Zacarias, a paciente alegou ter sofrido assédio sexual, após o médico encostar o estetoscópio em seu tórax.
A Prefeitura informou através de nota, que diante do quadro apresentado pela paciente e, comprovado por exames de triagem, o exame de ausculta cardíaca e pulmonar, fez-se absolutamente necessário e também considerado de rotina em uma consulta médica.
Após o episódio, a paciente foi atendida e medicada por outra profissional médica presente em regime de plantão no pronto-socorro municipal.
Confira a nota completa da prefeitura:
A prefeitura de Parnaíba, vem esclarecer e informar à sociedade, sobre denúncia de suposto assédio sexual, ocorrido na manhã desta terça-feira (10), no Pronto-socorro municipal.
A paciente, identificada pelas iniciais A. B. P. P, deu entrada no pronto-socorro municipal por volta das 07h40min, acompanhada de seu pai. A mesma relatou fortes dores de cabeça, dor no corpo, dor de garganta, coriza e febre.
Durante atendimento de triagem foi verificado que a mesma apresentava pressão arterial de 120×70, pulso de 117 bpm e temperatura corpórea de 37,9°.
Ao ser examinada pelo médico plantonista, Dr. Cesar Zacarias, a paciente alegou ter sofrido assédio sexual, após o médico encostar o estetoscópio em seu tórax.
A prefeitura de Parnaíba, através da direção do pronto-socorro municipal, bem como a ouvidoria geral do município, abriu sindicância para uma melhor apuração dos fatos.
No entanto, entende-se que, diante do quadro apresentado pela paciente e, comprovado por exames de triagem, o exame de ausculta cardíaca e pulmonar, fez-se absolutamente necessário e também considerado de rotina em uma consulta médica.
Por fim, cabe salientar que, após o episódio, a paciente foi atendida e medicada por outra profissional médica presente em regime de plantão no pronto-socorro municipal.