CONFIRA A REPORTAGEM COMPLETA NA EDIÇÃO DESTA TERÇA-FEIRA (01/07) DO JORNAL MEIO NORTE
Os médicos do Hospital Universitário (HU) cruzam os braços pela terceira vez esse ano, para reivindicar seus direitos trabalhistas, que segundo a categoria não estão sendo respeitados. Até o dia 05 desse mês, serviços como consultas, enxames e demais procedimentos ambulatoriais não serão realizados.
Os pacientes que chegam para marcar consultas e exames no hospital estão sendo instruídos a voltarem na próxima semana. A luta pelos direitos trabalhistas dos médicos que atuam no hospital já dura mais de um ano e até agora representantes da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH), responsável por gerir o HU, não deram respostas satisfatórias. No mês de maio, a classe cruzou os braços por 24 horas. Já no mês de junho, eles paralisaram as atividades por três dias, entre 09 e 11.
O HU conta com 130 médicos efetivos e será mantido na ativa apenas o percentual necessário para continuar realizando serviços essenciais, como o atendimento a quem se encontra internado no local.
Os médicos querem pedem adicional de insalubridade, pagamento de hora extra, auxílio alimentação, dentre outros direitos trabalhistas que não são respeitados. Além disso, os profissionais reivindicam ainda o piso salarial da Federação Nacional dos Médicos (Fenam), que é cerca de R$ 10 mil, para 20 horas semanais. Com isso, os médicos do HU, que trabalham 24 horas por semana, ganharão cerca de R$ 24 mil. Hoje, o salário destes profissionais chega a R$ 6 mil.