Nos primeiros seis meses a Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Semar) já aplicou em todo o Piauí R$ 8 milhões em multas. Foram realizadas quatro operações de fiscalização que culminaram no fechamento e interdição de mais de 30 carvoarias que funcionavam irregularmente na região sul do Estado. As outras frentes da Polícia Ambiental da Semar coibiram a circulação irregular de madeira serrada oriunda da região Norte do país.
O superintendente de Meio Ambiente da secretaria, Carlos Moura Fé, destaca que o trabalho realizado pela pasta, neste ano foi intenso. ?Foi um trabalho de fiscalização intensivo nas carvoarias que produzem de modo clandestino o carvão vegetal e desta forma promovem o desmatamento no Piauí?, contou. Embargos de atividades. A instituição também atuou na verificação de atividades potencialmente poluidoras, a intenção é garantir a preservação de córregos e rios. Em abril deste ano, por exemplo, a Semar chegou a multar 25 carvoarias na mesma região.
Essa operação rendeu um total de multas no valor de R$ 1 milhão 750 mil, e foi considerada a maior já realizada no Piauí com esse perfil. A operação batizada de Castelo de Barro foi realizada após denúncias e constatações de irregularidades, principalmente com relação ao descumprimento da legislação ambiental. A fiscalização teve como objetivo evitar o desmatamento exclusivo para a produção de carvão, sem haver uso do solo para atividades agrícolas.
Essas carvoarias estavam mais concentradas nas cidades de Curimatá, Morro Cabeça no Tempo, Júlio Borges, Avelino Lopes, Parnaguá, Riacho Frio, São Gonçalo do Gurguéia, Canto do Buriti e Itaueira.