Casa Meio Norte, mantida pelo Empresário Paulo Guimarães, é visitada por membros da UNESCO

A equipe da Unesco foi recepcionada pelos alunos da escola e mostraram que a instituição é um exemplo de como a rede pública pode dar bons resultados

Casa Meio Norte referência no mundo em educação. | Divulgação
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Com exemplo de escola que vem desafiando o contexto em que reside, a Escola Meio Norte, mantida pelo empresário Paulo Guimarães,  chamou a atenção da equipe da Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura), que visitou a unidade na tarde de ontem (22). Recepcionados com animação e canções, os representantes consideraram a escola um exemplo de como a escola pública pode dar bons frutos.


Durante a visita, Lucian Muñoz, representante da Unesco para Educação no Brasil, contou que a visita à Casa Meio Norte pode significar uma posterior aliança com a organização, dentre os projetos já existentes para este setor entre os vários que já existem no Brasil. A escola também contou com a visita da representante das Telivisões Públicas latino-americanas.

A equipe veio para realizar outros projetos e dialogar com o governador do Estado e outros representantes do poder público para se pensar em políticas públicas no local.

Para a coordenadora pedagógica da Escola, o motivo de tantas visitas, inclusive de organismos internacionais, é ter a capacidade de transformação diante de um contexto adverso.

?Há 13 anos ninguém acreditou que a escola que tinha um índice de 64% de evasão escolar e outras dificuldades poderia hoje render os frutos que hoje temos?, diz a coordenadora Ruthneia Lima Costa.


Ela lembra que hoje a escola sustenta uma posição de destaque entre as instituições onde as crianças mais leem livros, em todo país, e também tem uma das melhores notas do Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica).

Atualmente a meta da escola é 40 livros por ano. Havendo também um projeto para que a comunidade, Vila Bandeirante, leia pelo menos 15 livros por ano.

?Trabalhei em muitos países da Europa e da África, mas vi poucas escolas como esta, com tanta determinação e tão bonita. Esta é uma experiência que a gente não conhecia, mas que nos fala muito.

Nós da Unesco temos como meta promover educação, ética e valores e sabemos o quanto é difícil no contexto em que vivemos, mas estas experiências nos mostram que é a chave para que a sociedade se desenvolva e onde os indivíduos podem se realizar pessoalmente?, diz Lucian Muñoz.

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