Uma menina de 14 anos foi encontrada morta em uma plantação de eucaliptos de Passos de Torres, no Sul catarinense, na manhã de sábado (14). Segundo a Polícia Civil, o corpo tinha marcas de perfurações de faca. Ninguém foi preso até este domingo (15). As informações são do G1.
Ainda segundo a Polícia Civil, a vítima é Brenda Rocha Carvalho. Conforme investigação, a estudante saiu de casa na sexta-feira para fazer as unhas e a suspeita é que ela tenha desaparecido por volta das 17h de sábado, próximo ao ginásio municipal de Maracajá, cidade onde morava.
"Ela recebeu uma ligação da avó, para voltar para casa e cuidar do irmão, e depois teria desaparecido. Nós fomos até a residência onde ela teria feito as unhas, conversamos com a mulher que teria feito, confirmou os fatos, e nós percebemos que o ginásio municipal tem câmeras que flagravam a residência. Com isso, nós poderíamos entender toda a ação", disse o delegado Lucas da Rosa.
Ainda no sábado, a Polícia Civil informou que as imagens de câmeras de segurança do Centro Esportivo Municipal Antônio da Rocha não foram cedidas e apelou à prefeitura para intervir no caso. Neste domingo, a prestadora de serviços de videomonitoramento foi acionada.
"No entanto, a empresa disse que a imagem sumiu. Apagou a imagem. Tem todas as imagens de todos os dias, menos do dia e do horário que a menina passou por lá. Agora a própria empresa diz que vai tentar recuperar", completa o delegado.
A Polícia Civil foi acionada por volta das 8h de sábado pelo aparecimento do corpo. Além dos cortes, a vítima estava com diversos machucados. Brenda foi reconhecida ainda no sábado.
De acordo com o delegado Lucas da Rosa, foram mobilizadas equipes de investigação de unidades policiais da região para buscar identificar a autoria do crime. Ainda não é possível precisar se a vítima foi raptada ou ingressou em algum veículo espontaneamente.
A prefeitura de Maracajá informou em nota que Brenda era aluna do 7º Ano da Escola de Educação Básica Municipal Nivaldo Rocha e que "todos os esforços para conforto social e psicológico da família estão sendo encaminhados pelos respectivos departamentos municipais".