Menina surpreende médicos após se recuperar à “beira da morte”

Amelia - que vive em Bordon, Hampshire - tinha 10 meses e dava os primeiros passos quando ficou doente.

Amelia Lancaster, então com 10 meses, sofre por causa de uma meningite em um hospital de Oxford. | The Grosby Group
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Uma menina surpreendeu médicos no Reino Unido ao se recuperar no que se acreditava ser seu leito de morte. A pequena Amelia Lancaster melhorou após os médicos darem "minutos de vida" para ela. Até um padre foi chamado antes de o corpo da criança se estabilizar e ela se recuperar. As informações são do site do jornal britânico Daily Mail.

Amelia - que vive em Bordon, Hampshire - tinha 10 meses e dava os primeiros passos quando ficou doente. A mãe, Melinda, 26 anos, e o pai, Simon, 24 anos, levaram a menina a um médico que disse que poderia ser catapora. Contudo, quando ela piorou, os pais a levaram ao hospital John Radcliffe, em Oxford.

Segundo a mãe, naquele momento a menina tinha dificuldade em respirar e a frequência cardíaca estava muito acelerada. "Simon embalava ela no colo e disse: "eu não tinha notado que Amelia tinha uma marca de nascença aqui". Eu sabia que ela não tinha (a marca) e, quando tiramos a fralda, eu vi centenas de pontos", diz.

Exames confirmaram o temor dos médicos: a menina tinha uma das piores formas de meningite e sofreu septicemia, uma reação descontrolada a uma infecção e que pode paralisar os órgãos em questão de horas.

A criança foi encaminhada a uma unidade de tratamento intensivo, mas os médicos afirmaram aos pais que ela certamente não sobreviveria até o dia seguinte. Até um padre chegou a ser chamado para o quarto de Amelia.

O que aconteceu depois foi o que mais surpreendeu os especialistas e os pais da menina. A frequência cardíaca caiu no dia seguinte e o corpo estabilizou. Apesar da melhora, os médicos tiveram que fazer uma operação para drenar o sangue parado. Os músculos da criança sofreram com a infecção, que também danificou ossos e ligamentos. Os dedos da mão direita não se recuperaram e tiveram que ser amputados.

"Levou um ano para ela voltar a caminhar. Ela é uma garota muito determinada", diz a mãe. Amelia agora tem três anos e tem uma recuperação surpreendente. "Ela recebeu uma prótese (para a mão), mas uma bem simples. Ela recentemente foi operada no braço e agora consegue usar (a prótese) bem melhor."

"Simon e eu agradecemos muito ao hospital e aos doutores que trataram ela. Eles trabalharam extremamente rápido e, porque eles estavam tão dedicados no que estava acontecendo, eles conseguiram salvar as pernas dela", diz Melinda. Amelia passará ainda por novas cirurgias para ajudá-la a caminhar melhor e por maiores distâncias.

Os pais agora tentam ajudar a Fundação de Pesquisa da Medicina em uma campanha para alertar sobre o perigo da doença. Além disso, eles tentam levantar fundos para comprar uma mão totalmente funcional para a filha - o serviço público de saúde britânico paga por esse tipo de prótese, mas somente para pacientes mais velhos.

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