Menino morto afogado em aula de natação estava sem boias em SP

A delegada que investiga o caso, Ancilla Vega, afirmou que há indícios de ter havido negligência e imprudência.

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O menino de 3 anos que morreu afogado numa escola de Moema, bairro nobre de São Paulo, na segunda-feira, estava sem as boias que usava na aula de natação quando foi achado na piscina. As professoras disseram à polícia que as boias só são retiradas no vestiário, mas que as crianças aprendem a tirá-las. Bernardo Giacomini Gonçalves estava na piscina com outras dez crianças no Centro Educacional Brandão (CEB) - Comecinho de Vida. Na saída da piscina, a professora que acompanhava a atividade viu a criança na água, já desacordada. Ela saltou na piscina, retirou o menino e prestou os primeiros socorros. O pai dele, o juiz Aléssio Gonçalves, foi chamado ao local e seguiu com o filho numa ambulância para o Hospital São Paulo. O garoto, no entanto, não resistiu. O hospital disse à polícia que a possível causa de óbito foi afogamento/asfixia. As informações são da Folha de S. Paulo.

A delegada que investiga o caso, Ancilla Vega, afirmou que há indícios de ter havido negligência e imprudência. A professora Raquel Campos, 36 anos, 16 deles na escola, e a instrutora Francine Almeida, 28, há seis no CEB, foram indiciadas sob suspeita de homicídio culposo (sem intenção). Elas pagaram fiança de R$ 10 mil cada e responderão em liberdade. O advogado da escola, que está prestando auxílio às duas, não se manifestou. Na delegacia, o diretor do colégio, Márcio Brandão, afirmou apenas que os fatos estão sendo apurados. Em seu site, o CEB publicou nota de pesar.

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