Ministério confirma 677 casos de sarampo em seis estados do Brasil

Amazonas e Roraima lideram com maior número de infecções.

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O Ministério da Saúde atualizou o número de casos de sarampo no Brasil, que foram 677 casos registrados até a última terça-feira (17) em seis estados: Amazonas, Roraima, Rondônia, São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul. O que mais impressiona e preocupa nesses números são os casos em que ainda estão sendo investigados: chegou a 2.724.

O Brasil enfrenta atualmente dois surtos da doença, em Roraima e no Amazonas. De acordo com o governo, eles estão relacionados à importação de casos de outros países. "Isso ficou comprovado pelo genótipo do vírus (D8) que foi identificado, que é o mesmo que circula na Venezuela", aponta o ministério.

Casos registrados de Sarampo no país

ESTADO NOTIFICADOS CONFIRMADOS EM INVESTIGAÇÃO DESCARTADOS
AM 3.120 444 2.529 147
RR 414 216 160 38
RO 1 1 - -
SP 1 1 - -
RJ 40 7 33 -
RS 10 8 2 -

Fonte: Ministério da Saúde

A região Norte lidera o número de casos, especificamente  o Estado de Amazonas, com 3.120 casos notificados e 444 confirmados. O Ministério da Saúde acredita que vá conseguir controlar os surtos, mas diz que o aumento das taxas de vacinação é importantíssimo para garantir o controle. O país enfrenta as baixas coberturas vacinais da poliomielite, juntamente com a do sarampo.

No mundo

A Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou nesta terça uma alta no número de casos registrados da doença em todo o mundo. A baixa cobertura vacinal em alguns países, como o Brasil, contribuiu para volta da doença, que foram 173.330 casos no planeta, um aumento de 41 mil casos em apenas um ano.

Cerca de 85% das crianças foram vacinadas com a primeira dose da vacina contra o sarampo no primeiro ano de vida em todo o mundo, através dos serviços de saúde de rotina e 67% com uma segunda dose.

Conforme o relatório da OMS, os níveis de cobertura permanecem bem além da cobertura de imunização contra o sarampo recomendada pela organização, que é de pelo menos 95% para prevenir surtos, evitar mortes evitáveis e alcançar metas de eliminação regional.

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