A Ponte Metálica João Luís Ferreira foi a primeira ponte construída sobre o rio Parnaíba no Estado do Piauí. Inaugurada em 2 de dezembro de 1939, ligando Teresina a Timon, por muito tempo a construção foi a principal ligação entre as duas cidades e, antes de existir, essa travessia era feita apenas através do uso de canoas.
A conclusão da obra, que levou 17 anos para ser finalizada, possibilitou o estabelecimento da linha ferroviária São Luís-Teresina de responsabilidade da Rede Ferroviária Federal S.A. (REFFSA).
A Ponte Metálica é mais utilizada do que as demais pontes que também ligam as duas cidades como a Ponte da Tabuleta e a Ponte da Amizade (Presidente José Sarney) por ter uma localização estratégica e ser mais acessível, já que possui um passeio para pedestres e ciclistas.
Com apenas uma única faixa para a passagem de veículos, ela tem o sentido de tráfego alternado através de sinalização de semáforo e é orientada pela guarda municipal de Timon.
Contudo, em horários de pico, quando muitos timonenses que trabalham e estudam em Teresina voltam para casa, a Avenida Maranhão chega a ter cerca de 30km de congestionamento.
Sendo que, nos últimos meses, o problema foi agravado porque o sentido Teresina- Timon foi fechado por conta de problemas técnicos nos cabos da sinalização do semáforo.
Com a finalidade de resolver o problema que tem causado transtornos ao trânsito daquela região é que o Ministério Público convocou uma audiência na última segunda-feira, dia 16 de janeiro, e reuniu os membros do Comando da Polícia Militar do Piauí, Departamento Municipal de Trânsito de Timon, REFFSA e Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito de Teresina (STRANS).
De acordo com o assessor jurídico da STRANS, Mário Andretti, o sinal da Ponte Metálica deve ser reaberto até o fim de janeiro. ?Foi o que ficou definido na reunião ocorrida na última segunda- feira na sede do Ministério Público. A licitação para a troca dos cabos queimados está sendo feita e deve ficar pronta até o fim dessa semana. O reparo vai ser feito pela Strans e a operação deve ser custeada pela Prefeitura de Timon?, esclarece o assessor.
Ele explica que o compromisso de reabrir o sinal ficou por conta da STRANS. ?Se o problema envolver apenas a troca de alguns cabos velhos será solucionado logo, mas se envolver outros equipamentos deve demorar ainda um pouco mais?, justifica Mário Andretti.
Durante a reunião entre os representantes de Teresina e Timon ficou acertado ainda que eles voltarão a se reunir até o dia 15 fevereiro no Ministério Público para definir de forma definitiva as responsabilidades de cada um sobre o tráfego na Ponte Metálica.