A monja Jigme Chöedzin ministra neste domingo (04) uma palestra no Blue Tree Rio Poty Hotel. No evento, intitulado “O caminho no Dharma para um Ocidental”, a budista promete abordar suas experiências sobre a filosofia que compõem sua trajetória nos Himalaias.
Em entrevista concedida ao Meio Norte, na tarde desta sexta-feira (02), Jigme falou dos pontos mais relevantes de sua vivência no Himalaia. A mesma destacou a procura pelos ensinamentos da filosofia budista por onde passou em sua construção espiritual, além da origem dos pesamentos em sua vida.
Iniciando seu caminho pelo budismo em 2002, engajando-se no Centro de Estudos Budistas Bodisatv (CEBB), a monja expande conhecimentos, ao exemplo de oito anos entre Nepal, Índia, Tailândia e Butão com foco em períodos de retiros. Nessa caminhada de foco, Jigme destaca o caminho do dharma como um conceito de estrada para a verdade pelo budismo.
“A palavra dharma significa ‘verdade’, então poderia ser interpretado como o caminho da verdade para um ocidental, mas soa meio arrogante, pois isso exclui qualquer outro ponto de verdade. Outro significado da palavra são ‘os ensinamentos do Buda’, então um título para a palestra poderia ser ‘O caminho budista para um ocidental', explicou.
Após as várias caminhadas pelos países orientais, a personalidade retornou ao Brasil em 2021, a fim de servir a comunidade budista, Sangha Brasileira. Atualmente, em passagem pela capital piauiense, Jigme Chöedzin ressalta que os ensinamentos são importantes na essência de vida de qualquer pessoa.
“Muitas pessoas se conectam com o budismo mas não querem abandonar sua tradição religiosa de família e, com isso, adotam princípios. Isso é muito bonito e para o budismo, isso é muito suficiente para o que ele propõe, que é ajudar as pessoas. O budismo vai ajudar a pessoa a se encontrar em sua religião”, pontuou.
A palestra “O caminho no Dharma para um Ocidental” será aberta ao público de forma gratuita, sem a necessidade de realizar inscrições. O evento irá se desenvolver acerca dos conhecimentos e dificuldades das relações de Jigme Chöedzin com os preceitos budistas e como as pessoas podem utilizá-los como suporte em outras religiões.