Moradores sofrem com interrupção de obras de calçamento na z.Norte

O relato é confirmado pela própria equipe de reportagem

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Ruas esburacadas e falta de calçamentos adequados são comuns na vida dos moradores do residencial Parque Brasil III, zona Norte de Teresina. O problema tende a piorar com a interrupção de obras pela metade. Um exemplo, é a Rua Alagoas, que estava dentro do projeto de calçamento realizado pelo município, mas que não foi concluído. O resultado gerou mais congestionamento para os moradores.

A obra de calçamento teve início na metade da Rua Alagoas, pouco antes da Quadra 68. Segundo os moradores tudo estava indo bem, até a empresa responsável pelos trabalhos ter desistido, deixando a obra pela metade. Após muitas negociações entre os engenheiros e os moradores, os trabalhos voltaram na última sexta-feira (24). “Ficou parado durante alguns dias porque a SDU/Centro-Norte estava querendo rebaixar a rua e nós não aceitamos, pois as casas iam ficar muito em cima e algumas pessoas que vivem do comércio iam ficar prejudicadas”, afirma a moradora Maria das Graças.

Ela também relata que, após muitas conversas, ficou decidido que não haveria mais rebaixamento da rua. No entanto, o final da rua ficou comprometido. “O problema é que eles voltaram a obra daqui, mas pararam a do final”, diz Domingo, comerciante.

Agora, o calçamento que seria usado para o benefício da população, se tornou um problema maior. O empecilho ocorre no final da rua, pois o calçamento está pela metade e todos os materiais de construção foram retirados.

“Ninguém vai conseguir sair se a obra não voltar, pois essa rua fica mais embaixo que a rua de cima. Eles pararam totalmente, levaram tudo e não solucionam nada”, conta o morador Davi Vieira.

O morador, que é dono de uma oficina de carro, afirma que não consegue mais trabalhar, pois ninguém consegue passar pela rua. A resposta das autoridades, segundo Davi, é mal esclarecida. “Os responsáveis colocam a culpa um em cima do outro. Um diz que não pagaram os empregados, outro diz que o contrato não valia e por isso ficou assim. Somos nós os prejudicdos, pois quando chover todo mundo vai ficar alagado”, finaliza.

O relato é confirmado pela própria equipe de reportagem, que ficou impossibilitada de adentrar a rua por conta da obra inacabada.

A reportagem entrou em contato com a Superintendência de Desenvolvimento Urbano/Centro-Norte para apurar mais informações acerca da interrupção das obras de calçamento da região e qual o encaminhamento necessário, mas não obteve retorno até o fechamento desta edição.

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