Morre menina com câncer que realizou último desejo de ver Homem-Aranha

Sophia, de 12 anos, lidava com um câncer em estágio terminal. Pouco antes de ter quadro agravado, ator do filme encaminhou vídeo à jovem

Morre menina com câncer que realizou último desejo de ver Homem-Aranha | Foto: Reprodução
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Três dias após realizar seu último desejo, de assistir ao filme Homem-Aranha: Sem Volta para Casa, a menina Sophia Vitória, de 12 anos, faleceu. A informação foi confirmada pelo Hospital Pediátrico da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Com câncer terminal, ela conseguiu mobilizar médicos e familiares para conseguir um ingresso para a nova produção de seu herói preferido. A empresa Kinoplex concedeu à jovem uma sessão especial no Shopping Rio Sul, na zona sul do Rio, na última quinta-feira (16/12).

Morre menina com câncer que realizou último desejo de ver Homem-Aranha

Poucas horas antes de necessitar voltar ao hospital com o quadro agravado, a menina recebeu um vídeo especial. O ator americano Willem Dafoe, que interpreta o vilão Duende Verde, fez uma surpresa para a garota.

“Uma amiga me falou sobre você. Sei que você é uma grande fã do Homem-Aranha. Sei que você viu o filme. Eu só queria dizer olá e contar que estou pensando em você e te mandando o meu amor de onde estou, na Itália”, diz o ator, que preferiu não tornar público o material.

A empresária brasileira do artista foi quem fez com que a notícia chegasse até ele. Nathalia Scarton é amiga e sócia de Willem Dafoe há anos.

Diagnóstico

Em julho deste ano, a família de Sophia descobriu uma grave aplasia medular na menina. De acordo com a mãe, os sintomas iniciais que ligaram o sinal de alerta foram: dor de cabeça, fraqueza, taquicardia e fluxo menstrual intenso.

Ela foi, então, diagnosticada e internada no Instituto de Puericultura e Pediatria Martagão Gesteira (IPPMG), da UFRJ, na Ilha do Fundão. O único tratamento para a menina seria um transplante de medula óssea, que teve compatibilidade encontrada em uma de suas irmãs e a cirurgia foi marcada.

No entanto, posteriormente, foi identificado um tumor intramandibular, junto à carótida, artéria que leva sangue e oxigênio ao cérebro, e a cirurgia precisou ser adiada.

A partir deste momento, ela começou a ficar mais debilitada. As transfusões começaram a ser mais recorrentes, os antibióticos aumentaram muito. Foram muitos procedimentos cirúrgicos”, lembrou Kellen ao Globo.

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