Morrer em São Paulo pode custar mais de R$ 19 mil, aponta pesquisa

Os dados são da tabela de valores da Prefeitura de São Paulo.

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Prestar a última homenagem e sepultar ou cremar um parente ou amigo em São Paulo pode custar mais de R$ 19 mil. De acordo com a tabela de valores disponibilizada pela Prefeitura de São Paulo, as “homenagens”, como o órgão chama, custam a partir de R$ 701,30, a básica.

Além desses valores é preciso considerar a compra da concessão ou locação de terrenos, caso não concorde com o local de enterro designado pela Prefeitura de São Paulo. Se o enterro for em um cemitério diferente de onde acontece a cerimônia também será cobrado um valor extra pelo transporte funerário.

A única diferença entre as 16 opções disponíveis de homenagens é a qualidade e modelo do caixão. Todas as alternativas contemplam caixão (urna), transporte, enfeites, paramentos como castiçais, mesa de condolência, véu rendado, 12 velas, sala para velório, taxa de sepultamento e aluguel do espaço onde o corpo será enterrado.

Se a escolha for cremação, os preços podem subir em quase 10%. No plano mais simples, a homenagem com enterro sai por R$ 701,30. A cremação, no mesmo plano básico, sai por R$ 768, que inclui, além dos aparatos iguais aos do sepultamento, transporte funerário para o crematório. No caso das homenagens mais caras, o plano Orquídea sai por R$ 17.300, para enterro, e R$ 19.300 para cremação.

O corpo que não couber no caixão tradicional, que mede entre 1,90 m e 2,10 m x 0,60 m x 0,40, entra na categoria extragrande, portanto será acrescido 10% no valor da homenagem, tanto no sepultamento quanto na cremação.

Qualquer pessoa pode declarar que não tem condições de arcar com as despesas do velório e do enterro. Nesses casos, a prefeitura oferece a homenagem básica, Jasmin 1. Não é necessário apresentar nenhum tipo de comprovação de renda, basta solicitar a gratuidade.

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