“Mortalidade infantil caiu 64% em São Luís”, aponta pesquisa da Universidade Federal

Trabalho tem como objetivo avaliar a tendência e as causas da mortalidade infantil

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Um estudo sobre mortalidade infantil em S?o Lu?s, realizado por pesquisadores da Universidade Federal do Maranh?o (UFMA), mostrou o ?ndice deste tipo de mortalidade caiu 64% do ano de 1994 a 2005. Ela diminuiu de 49,1 por mil nascidos vivos em 1994 para 17,8 por mil nascidos vivos em 2005. O trabalho tem como objetivo avaliar a tend?ncia e as causas da mortalidade infantil na capital maranhense e foi encomendada pela Secretaria Municipal da Sa?de, que queria ter dados mais atuais para apoiar o planejamento e avalia??o das a?es de sa?de.

De acordo com o coordenador da pesquisa, Antonio Augusto Moura da Silva, a redu??o foi maior para os (?bitos p?s-neonatais - que ocorrem ap?s o primeiro m?s de vida). Foi constatado que houve tamb?m queda na mortalidade fetal - dos que j? nascem mortos. Nas causas perinatais (per?odos imediatamente anterior e posterior ao parto) predominaram: infec?es, asfixia, prematuridade, Doen?a da Membrana Hialina (doen?a pulmonar mais comum no rec?m-nascido) e anomalias cong?nitas (defeitos f?sicos de nascimento).

A pesquisa iniciada em 2003 est? em fase de andamento. Foram utilizados dados secund?rios de Declara?es de ?bito e de Declara?es de Nascidos Vivos para se calcular a mortalidade infantil. Foi realizada tamb?m investiga??o de ?bitos ocorridos de janeiro a junho de 2004 para se avaliar a causa b?sica e a qualidade das informa?es contidas na Declara??o de ?bito. ?Foi feita busca de informa?es nos prontu?rios e entrevistas com os m?dicos e as m?es?, explica Antonio Augusto da Silva. O estudo foi realizado no Hospital Universit?rio, Unidade Materno Infantil e no Hospital da Crian?a da rede p?blica de S?o Lu?s.

Conforme o banco de dados do Sistema ?nico de Sa?de, a mortalidade infantil no Maranh?o diminuiu de 50,4 por mil nascidos vivos em 1997 para 32,7 em 2005; e no Brasil caiu de 31,9 por mil nascidos vivos em 1997 para 21,2 por mil em 2005.

As informa?es s?o da Assessoria de Comunica??o da Universidade Federal do Maranh?o.

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