'Motoristas e cobradores estão passando fome', afirma Franzé Silva

O sistema de transporte coletivo está em greve desde 8 de fevereiro.

ônibus | Divulgação
Siga-nos no Seguir MeioNews no Google News

Em reunião por videoconferência com o deputado estadual Franzé Silva (PT) e o Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transporte Rodoviário do Piauí (Sintetro), realizada nesta quarta-feira (03/03), a promotora de justiça Graça Monte, da 32ª Promotoria de Justiça de Teresina, informou que irá mover ação para coibir a venda de vales-transportes e vales-estudantis que vem sendo feita pelo Sindicato das Empresas de Transportes Urbanos de Passageiros de Teresina (Setut).

Na última segunda-feira (1º), o deputado estadual Franzé Silva (PT) esteve reunido com membros do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transporte Rodoviário do Piauí (Sintetro) e afirmou que “motoristas e cobradores estão passando fome, pois estão sem receber seus salários e outras garantias. Do outro lado, estão os empresários, que continuam faturando com a venda de vales-transportes, ou seja, os recursos estão entrando nas empresas, mesmo com o sistema parado. Os ônibus estão nas garagens, sem gastar combustível, sem gastar dinheiro, sem pagar pessoal e faturando. Essa greve está sendo, portanto, muito vantajosa para os empresários”.

O sistema de transporte coletivo está em greve desde 8 de fevereiro. O Sintetro também informou que acionará o Ministério Público do Trabalho (MPT) para assegurar que a Prefeitura de Teresina repasse, diretamente aos trabalhadores, por meio do Sindicato, valores referentes aos salários e benefícios da categoria que estão em atraso, sem que seja necessário o intermédio do Setut.

"Os usuários estão pagando transporte alternativo mais caro e passando mais tempo de espera nas paradas de ônibus. O sofrimento é 100% dos usuários e trabalhadores. Por isso, estamos orientando o Sintetro a procurar o MPE e MPT para efetivar, primeiro, a suspensão da venda de vale-transporte pelo Setut. Segundo, para obrigar a prefeitura a pagar diretamente para o Sindicato os direitos dos trabalhadores”, afirma o deputado.

Carregue mais
Veja Também
Tópicos
SEÇÕES