Melhorias salariais e de condições de trabalho há anos fazem parte das pautas de reivindicações dos trabalhadores das empresas de transportes rodoviários do Piauí. A categoria se organiza novamente para mais um movimento de protestos em Teresina.
Prioritariamente, o que os trabalhadores querem é a reposição salarial de 13%, redução da jornada de 7horas e 20 minutos para 6 horas trabalhadas, unificação do ticket alimentação, aumento da frota e ônibus climatizados.
Segundo o Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários do Piauí que representa a categoria, o que as empresas alegam é que não há nenhuma condição fazer os repasses dos ajustes aos trabalhadores por causa do processo de licitação que está instaurado.
Uma nova reunião está agendada para a próxima segunda-feira, 12, às 08h, com as empresas e a Prefeitura de Teresina na tentativa de negociação entre as partes.
O Sindicato informa que, segundo dados da Strans, deveriam estar circulando em Teresina 470 ônibus, fazendo o transporte urbano da cidade. Desse número, apenas 426 estão na ativa. Ele alega ainda que os donos de empresas, por não terem como pagar as tarifas, estão sacrificando a população e os trabalhadores para reduzir os gastos, pois a cada ônibus que sai de circulação dois motoristas e dois cobradores vão perder o emprego.