MP descarta responsabilizar pilotos pela morte de Campos

Segundo o procurador da República Thiago Lacerda Nobre, que acompanha o andamento do inquérito policial, ainda não é possível apontar a causa exata da queda

Eduardo Campos | Getty Images
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O Ministério Público Federal (MP) em Santos não responsabilizará, por enquanto, os pilotos do jato Cessna 560XL prefixo PR-AFA que caiu na cidade em 13 de agosto do ano passado causando a morte dos sete ocupantes, entre eles o ex-governador de Pernambuco e então candidato à Presidência da República, Eduardo Campos.

Segundo o procurador da República Thiago Lacerda Nobre, que acompanha o andamento do inquérito policial, ainda não é possível apontar a causa exata da queda. Apesar disso, a apuração já possibilitou excluir algumas hipóteses, como a entrada de aves pela turbina.

De acordo com o MP, há evidências de que procedimentos de voo não foram respeitados quando o jato se aproximou para o pouso na Base Aérea de Santos, que fica no Guarujá. “A repentina piora das condições climáticas na região pode ter interferido na condução da aeronave e não se sabe se os pilotos haviam sido comunicados sobre essas mudanças do tempo”, informou o órgão por meio de nota.

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