O promotor Rubem Vianna, da 7ª Promotoria de Investigação Penal, quer saber onde é o sítio em que uma menina de dez anos disse ter sido abusada pelo padre Emilson Soares Corrêa, indiciado há uma semana pelo estupro de duas irmãs. Segundo depoimento da vítima, a viagem teria acontecido há três anos, quando ela tinha apenas sete, e o padre teria "passado a mão nas partes íntimas" da menina. Ontem, o inquérito voltou à Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) de Niterói para novos depoimentos.
A irmã mais velha, que participou da viagem e tinha 17 anos na época, afirmou à polícia que o sítio fica em Itaboraí e se chama "Diamante". A jovem não sabe a quem pertence a propriedade.
- Eu e minha irmã só fomos uma vez. Mas ele dizia que levava mais gente - disse a menina, que também acusou o padre de estupro: em depoimento, ela afirma que, quando tinha 13 anos, o padre a teria convencido a praticar sexo oral nele.
A delegada Marta Dominguez afirmou que a volta do inquérito à delegacia é um procedimento comum e foi pedida pelo promotor para esclarecer pontos que não ficaram claros no inquérito, como a localização exata do sítio. A irmã mais nova e sua mãe serão ouvidas na delegacia na próxima semana.