O açaí é um prato típico do Norte do país e atrai diversos turistas. Crédito: Márcia do Carmo - MTUR
O Ministério do Turismo celebrou um acordo com o Instituto Federal de Brasília (IFB) para a realização de projeto de pesquisa com vistas a subsidiar e apoiar o Programa Nacional de Turismo Gastronômico, desenvolvido pela Pasta para o desenvolvimento do segmento no país. Relatórios da Organização Mundial do Turismo (OMT) apontam que a gastronomia figura como um dos três motivadores essenciais para a escolha de um destino turístico, atrás apenas de cultura e natureza.
Para o secretário Nacional de Desenvolvimento e Competitividade do Turismo, William França, a parceria é de extrema importância para a realização de ações que serão propostas pelo ministério. “Temos o objetivo de desenvolver o turismo gastronômico por meio de um conjunto de ações de estruturação e de promoção, e, assim, efetivar a vocação do Brasil como destino de excelência neste segmento, valorizando a diversidade e singularidade de sua gastronomia e contribuindo diretamente para ampliação das vantagens competitivas e o posicionamento do Brasil como destino gastronômico internacional”, disse.
O turismo gastronômico é aquele no qual a gastronomia se converte na motivação principal para os turistas no momento em que estão planejando suas viagens ou assume papel relevante nessa decisão. Ela se nutre dos elementos que formam a cultura alimentar, o patrimônio (material e imaterial), os produtos agroalimentares, os imaginários e a identidade de um destino. Assim, ao conectar todos esses elementos pode contribuir para a Agenda 2030 a partir da geração de emprego e renda, consumo e produção responsáveis, entre outros Objetivos do Desenvolvimento Sustentável.
A diretora do Departamento de Inteligência Mercadológica e Competitiva do Turismo, Nicole Facuri, destacou que o Ministério está ciente da importância do segmento para o país. “Criamos um Programa Nacional voltado para o tema, que será trabalhado por meio de ações estratégicas, e que agora também terá o importante apoio do IFB com a produção de conhecimento, identificação de tendências e sistematização de informações para subsidiar o seu desenvolvimento”, concluiu. (Por Victor Maciel/MTur)