Mulher é agredida pelo ex que não aceita fim do casamento no PI

A polícia esteve na casa de Jeisa, mas o agressor já havia saído

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Uma mulher identificada como Jeisa Pires, de 36 anos, moradora do Conjunto Manu Veras, bairro São Pedro, de União, pediu socorro em um do grupo do whatsapp após ser mais uma vez vítima de violência doméstica. “Alguém chama a polícia pra mim. Meu ex companheiro tentou me matar agorinha”, suplicou.

Era mais uma noite que Jeisa Pires de Oliveira, solteira, foi brutalmente agredida por seu ex-companheiro, identificado como José, de 32 anos, separados há cerca de 6 meses. Jeisa é mãe de dois filhos, avó de uma criança de 3 anos, solteira, natural da cidade de Lagoa Alegre e moradora de União. A mulher, em desespero, relata que sofre agressões com frequência do seu ex, que é usuário de drogas.

“Ele destelha o teto ou arrebenta a janela da minha casa e entra. Não aceita que não o quero mais”, conta a vítima.

Jeisa falou que desde o início do relacionamento, que durou 15 anos, sofre agressões e tinha muito medo de denunciar. Até que criou coragem e procurou a polícia. Ele foi preso após a mulher fazer exame de corpo de delito. O agressor foi encaminhado à Casa de Custódia, onde permaneceu por 6 meses encarcerado. Depois que foi liberado, embora haja uma medida protetiva que deveria o impedir de se aproximar da mesma, ele continua a invadir a residência da ex para violentá-la.

“Eu não vejo outra solução a não ser pedir ajuda pra eu encontrar outro lugar seguro que ele não conheça pra eu morar. Aqui, estou correndo risco de vida. Ele vai acabar me matando”. São socos e chutes que deixam marcas visíveis por todo o corpo de Jeisa.

Na noite, na qual houve a última agressão, no dia 25 de novembro, data em que se comemora o Dia Internacional da Não-Violência contra a Mulher, a polícia esteve na casa de Jeisa, mas o agressor já havia saído do local. A PM informou que já foram atender esta mesma ocorrência por cerca de 8 vezes.

O Capitão Luz informou que a vítima precisa ir realizar o procedimento legal na Delegacia e fazer boletim de ocorrência denunciando o ex e já que ela tem medida protetiva, será dada a voz de prisão preventiva ao suspeito.

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