Durante um passeio em família, a americana Nicolle Blackman precisou parar em uma rede de fast food para amamentar o filho caçula de apenas três meses. Por essa simples atitude, acabou passando por uma situação constrangedora e virou notícia em jornais internacionais.
Na lanchonete, uma mulher esbravejou com Nicolle porque o marido dela estava lutando para não olhar a mãe que alimentava o filho. A mulher pediu que a mãe cobrisse o seio e a criança ao amamentar o bebê. A resposta veio em forma de protesto.
Nicolle usou uma fralda não para cobrir o filho, mas, sim, para esconder o rosto. A filha mais velha, de 11 anos, acompanhava a família e fez uma foto do momento. “Fiquei muito irritada quando ela disse aquilo. Por que eu cobriria meu filho? Ele prende a respiração quando está coberto”, afirma ao portal britânico “Daily Mail”.
Ela diz ainda que notou os olhares do marido da cliente que ficou incomodada e também de outras pessoas, mas que já está acostumada com isso. “Eu percebi que ele estava olhando. Entendo que as pessoas ficam curiosas e isso não me incomoda. Eu vou alimentar meu filho, independentemente disso”, diz a mãe.
Na discussão na lanchonete, a mulher ainda chegou a propor que a americana se dirigesse ao banheiro para dar o peito ao filho pequeno. “Isso é nojento, você comeria no banheiro? Por que eu iria alimentar meu filho no banheiro?”, queixa-se.
Para acabar com tabus e pré-julgamentos
Para agravar a situação de Nicolle, nem se ela quisesse não seria possível dar de mamar ao filho de três meses com uma mamadeira. Ao jornal britânico ela conta que o bebê passou recentemente por uma cirurgia para tirar pedacinhos de pele que impediam os lábios de se abrirem por completo. Por esse motivo, mamar no peito é a única alternativa para ele. “Ninguém sabia que meu filho tinha feito uma cirurgia e não pega a mamadeira. As pessoas julgam antes de conhecer a história”, fala.
O ato de Nicolle foi um gesto simples para mostrar que amamentar não deve ser um tabu. ela espera servir de exemplo para outras mães e não se intimida com atitudes como a da outra cliente da lanchonete. “Uma vez, eu estava dando de mamar em um parque, uma mulher veio até mim e disse que nunca teria amamentado em público se não tivesse me visto. Foi encorajador”, finaliza.