Uma foto postada em 2014 por Heather Whitten onde mostra o marido, Thomas, e seu filho, Fox, no chuveiro viralizou e teve um alcança de mais de 9 milhões de pessoas. Mas, entre esses uma única pessoa prestou queixa contra o casal, que está sendo investigado pelo Departamento de Segurança Infantil do Arizona e pela polícia da cidade Sahuarita onde moram.
A foto foi tirada quando o pai havia levado o menino que estava doente, com diarréia e vômito para o chuveiro para aliviar o desconforto e fazê-lo se sentir melhor.
Na época a polícia decidiu não seguir com o caso que acabou sendo encerrado. A mãe do menino, que é fotógrafa documental e tem mais três filhos, teve que tirar a foto do ar por ser contra as políticas do Facebook.
Mas, uma investigadora do Departamento de Segurança Infantil do Arizona reacendu a polêmica. Segundo Heather a investigadora “escolheu considerá-la uma mãe imodesta, negligente e abusiva depois de uma única entrevista que tiveram”.
Segundo um post feito por Heather a investigadora sugere que ela tenha sido negligente ao expor seu filho nas redes sociais e, assim, colocá-los em risco. "Mais tarde ela deixou claro que ela estava baseando a maioria de suas opiniões negativas sobre mim no fato de que, durante a entrevista, eu amamentei um dos meus filhos gêmeos sem cobrir a mim ou a ele. Naturalmente, ela não poderia tomar qualquer tipo de medida contra nós por qualquer uma de suas alegações - uma era forçada e a outra, eu amamentar em público, um ato normal e protegido por lei”, conta Heather.
Heather escreveu sobre a foto: “Foi um momento poderoso para nós como pais [...] Sentada no chuveiro, olhando para os dois em minha frente, eu fiquei encantada com a cena. Esse homem. Esse marido, parceiro e pai. Ele foi tão paciente e tão amoroso e tão forte com o nosso pequeno filho em seu colo. Os sussurros de segurança para Fox, de que ele estaria bem logo e de que Thomas tomaria conta dele, eram tão firmes e tão honestos.” A fotógrafa descreve, ainda, que Thomas passou horas no chuveiro com seu filho, tentando baixar a febre e limpando a criança sempre que passava mal.
Ainda assim, a investigadora está tentando levar o assunto adiante: em 3 de fevereiro, o casal terá que comparecer à uma audiência, em que Heather terá a oportunidade de apresentar provas. Caso a alegação do Departamento de Segurança Infantil do Arizona seja comprovada, o nome de Heather será adicionado ao Registro Central do Arizona por 25 anos, uma lista de pessoas que cometeram abuso infantil no Estado.
Heather lamenta que, caso isso aconteça, ela não poderá mais cuidar ou adotar crianças: “Não poderei continuar meu trabalho de apoiar crianças ou adultos vulneráveis. Não apenas no estado de Arizona, mas em todo o país".
A campanha Go Fund Me de Heather, para financiar suas despesas legais, arrecadou mais de US$ 5 mil em apenas oito horas.