Mãe de duas crianças, a norte-americana Judy Malinowski morreu aos 33 anos, após passar quase dois anos em hospitais devido a queimaduras causadas por um ex-namorado.
Em agosto de 2015, Judy e Michael Slager, de 41, discutiram em um posto de combustível em Columbus, no estado de Ohio (EUA). Durante a briga, o homem jogou gasolina na mulher e ateou fogo ao corpo dela. Ela teve 80% do corpo queimado e precisou passar por mais de 50 cirugias.
Quase dois anos depois, Judy continuava em estado crítico. Apesar das dezenas de operações, médicos nunca conseguiram cuidar das feridas na parte de trás do corpo dela, já que a mulher estava muito fraca devido aos ferimentos.
Em entrevista recente à Fox 28, Judy conseguiu sussurrar que "não imaginava que um ser humano poderia ser tão malvado". "Ele ficou ali vendo sem fazer nada", relembrou ela.
O caso gerou tanta comoção que levou parlamentares a elaborarem a "Lei de Judy", que adiciona seis anos de prisão à pena de agressores que deixarem vítimas desfiguradas ou deficientes. A lei ainda precisa ser aprovada para passar a valer.
Condenado pela agressão em dezembro do ano passado, Slager foi sentenciado a 11 anos de prisão pelo crime. Com a morte de Judy, o promotor Ron O'Brien afirmou que pretende acusar o homem de homicídio e aumentar a sua pena.