Uma mulher provocou aborto e jogou o feto no esgoto da própria casa no Jardim Ingá, bairro de Luziânia (GO), região do Entorno do DF, após trair o marido. Ela estava grávida de quatro meses de outra pessoa. A confusão aconteceu na noite desta sexta-feira (10).
O homem, que pediu para ser identificado apenas como *Antônio, relatou que fez vasecotmia há alguns anos e, por esta razão, não pode mais ter filhos. Desde setembro do ano passado, no entanto, ele passou a observar comportamentos estranhos na mulher, mas não chegou a desconfiar que se tratava de infidelidade.
? Ela não me deixava mais entrar no banheiro quando ela estava usando e chegou a dizer que a barriga dela doía e ficava dura por conta de uma prisão de ventre. Nunca desconfiei de nada, nem observei qualquer mudança no corpo dela.
Durante esse período, a mulher fez de tudo para esconder do marido e dos quatro filhos a gravidez. Com medo de ser descoberta, ela decidiu comprar um medicamento abortivo muito forte na manhã desta sexta.
Pouco antes do marido chegar, por volta das 19h, ela o remédio fez efeito, ela abortou e jogou o feto no esgoto da residência.
? Cheguei cansado e a encontrei na cama bastante ensanguentada, quase desmaiada. Quis levá-la ao hospital, mas ela não deixou e pediu para ir com um vizinho. Passei a noite toda desconfiado e não dormi nada por conta disso.
Nas primeiras horas deste sábado (11), ele decidiu buscar informações sobre o que estava acontecendo no HRG (Hospital Regional do Gama), onde a mulher está internada.
Na recepção, conseguiu falar com a médica responsável pelo atendimento e levou um susto ao saber da notícia.
? Ela disse que minha mulher tinha abortado ainda em casa e foi aí que caiu a ficha. Deixei ela lá, voltei pensativo e vi a marca do pé de uma criança no meio do lençol sujo de sangue. Chamei a vizinha para conversar e ela me contou que já sabia de tudo, sabia da traição, mas que não tinha nada a ver com a história.
Sem saber o que fazer, *Antônio foi ao Ciops (Centro Integrado de Operações e Segurança) da cidade e registrou um boletim de ocorrência contra a mulher.
? Isso que ela fez é crime. Depois que a polícia fizer os trabalhos, não sei que rumo vou tomar. Talvez eu saia de casa.
A mulher continua no hospital recebendo os devidos cuidados médicos e deve receber alta nas próximas horas. * Nome fictício