O início da Avenida Joaquim Nelson, que dá acesso ao Grande Dirceu e Região, possui uma mureta que divide a via em dois sentidos. Porém, como esta possui aberturas – que não são retornos – que permitem a passagem de veículos, as pessoas estão utilizando indevidamente para ir ao outro lado da via.
O líder comunitário Lázaro Lemos denuncia o problema. “Naquele balão da entrada do Dirceu tem uma mureta que divide a avenida em duplo sentido, mas há uns espaços entre elas que são confundidos com retornos e acontecem muitos acidentes”, explica.
“O espaço é apertado, mas dá para passar até carros maiores, que podem causar um acidente ainda maior. As pessoas juram que é um retorno, entram e batem em motociclistas, carros que estão passando e causam transtornos ao trânsito, pois a via acaba ficando bloqueada para chamar perícia”, complementa Lemos.
A falta de uma sinalização adequada é a raiz do problema, aponta o líder comunitário. “Não há sinalização, não há qualquer tipo de contenção como um gelo baiano para bloquear aquilo. Quase diariamente acontecem acidentes ali, eu mesmo já me envolvi em um. A prefeitura deve tomar uma atitude. Esse bloqueio deve ser completo, com o retorno apenas mais na frente”, reclama Lázaro Lemos.
Os acidentes acontecem quase que diariamente, sobretudo envolvendo carros e motocicletas. Além dos riscos óbvios de um acidente de trânsito, as colisões sempre complicam o trânsito, que acabam formando longas filas na espera por uma perícia da Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito (Strans).
Rotatória do Dirceu na BR-343 também provoca acidentes
Mais à frente, o que também tem “torrado” a paciência dos condutores é a rotatória existente na BR-343, que também dá acesso ao Grande Dirceu e Região de quem vem da zona Sul e da zona Leste. O balão possui muitas saídas, uma próxima à outra, o que contribui drasticamente para colisões, arriscando a vida dos motoristas e atrapalhando o trânsito.
O local possui um tráfego intenso, onde os horários de pico apresentam muitos congestionamentos. Somando isso ao tipo de trânsito dali, que possui muitos veículos de carga, o tempo no volante naquele trecho aumenta consideravelmente.
Sobre os problemas mencionados na reportagem, o Jornal Meio Norte buscou informações junto à STRANS e Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT). O primeiro órgão, através de José Falcão, diretor de Trânsito Diário, afirma que “vamos averiguar a situação do que pode ser feito. Medidas de engenharia ou uma sinalização adequada ou, ainda, mudanças na geometria da via”.
Por outro lado, o DNIT não apresentou retorno até fechamento desta matéria.