Erika Canela, 27 anos, era uma das musas confirmadas no desfile da escola de samba Unidos de Vila Maria, de São Paulo. No entanto, a modelo – que foi Miss Bumbum 2016 – foi impedida de desfilar por causa de uma tatuagem que fez em homenagem ao presidente Jair Bolsonaro (PSL). Na ilustração, localizada abaixo da axila esquerda da bela, o político aparece com óculos escuros, faixa presidencial e fazendo um sinal de "arminha" com as mãos.
Erika fez a tattoo em dezembro do ano passado e, ao mostrá-la aos seus 338 mil seguidores no Instagram, recebeu uma enxurrada de críticas. A repercussão foi tão negativa, que a Unidos de Vila Maria recomendou que a jovem não participasse mais do desfile – tudo para evitar mais polêmicas.
Erika confirmou a história na última quinta-feira, 21. "Não vou poder mais desfilar. Tudo aconteceu depois que dei uma entrevista falando que mostraria a tatuagem do Bolsonaro na avenida e recebi muitas críticas. Fui muito discriminada por isso, me xingaram. Com isso, soube que a Liga das Escolas de Samba teria entrado em contato com a Vila Maria, falando que eu não poderia desfilar. Aí a escola entrou em contato comigo e resolvemos que não vou mais desfilar. Não quero prejudicar a Vila Maria de forma alguma”, revelou.
A assessoria de imprensa da Unidos da Vila Maria declarou que a escola de samba "não compactua" com manifestações políticas durante o desfile de Carnaval, pois preza pela "alegria, irreverência e cidadania de seus componentes".