Com o objetivo de acelerar os atendimentos cirúrgicos e otimizar a capacidade resolutiva do Hospital Getúlio Vargas, a Fundação Piauiense de Serviços Hospitalares (FEPISERH) está tomando uma série de ações que possam antecipar todo o processo de melhorias já estabelecidos desde 2017, quando o órgão passou a gerir a instituição. Aquisição de equipamentos, estruturação das clínicas e dimensionamento de pessoal são algumas dessas execuções.
Para diretora-geral do HGV, Fátima Garcêz, está sendo finalizado um levantamento da capacidade plena e culminante dos atendimentos que cada clínica pode realizar. "Com este levantamento, podemos potencializar os serviços do hospital e promover mais mutirões, reprimindo as filas de espera. É um empenho pessoal, de toda equipe do Getúlio Vargas e da Fundação Hospitalar, para que todos os setores e especialidades desta casa funcionem a pleno vapor", revela.
Fátima esclarece que as filas de espera do HGV e demais hospitais públicos do estado e município são controladas pela Central de Regulação do Estado. "Quem direciona os pacientes que serão atendidos no Getúlio Vargas é a Central de Regulação. Como a demanda é contínua, sempre teremos filas de espera longas, porque à medida que um paciente é atendido, um novo entra na fila. É um ciclo incessante".
A diretora esclarece que o HGV tem uma limitação de espaço físico, mas que isso está sendo contornado de maneira assertiva. "Atualmente são 11 salas cirúrgicas atendendo, mas vamos inaugurar uma nova sala até março e outras a cada três meses. Serão quatro novas salas em 2018. Isso vai desafogar o atendimento e possibilitar novas demandas, aumentando a rotatividade de procedimentos cirúrgicos", relata.
Outra medida importante que irá sanear os atendimentos nos hospitais da rede estadual e especialmente o HGV, é que a Fundação Hospitalar em parceria com a Secretaria de Saúde do Estado, através do programa Renova Saúde, estará promovendo a estruturação e aparelhamento dos hospitais regionais de Picos, São Raimundo Nonato e Piripiri, descentralizando a realização dos procedimentos de baixa e média complexidade em Teresina, dispensando assim, a transferência para capital dos pacientes com casos resolvíveis em suas regiões.
"Sabemos da importância do HGV para os pacientes da capital e oriundos do Interior. A Fundação Hospitalar não está medindo esforços para resolver essa situação de demandas reprimidas. Só em janeiro, já adquirimos um novo arco cirúrgico e colocamos para funcionar o tomógrafo, ressonância magnética e o aparelho de hemodinâmica. Também continuamos realizando procedimentos inovadores de alta complexidade, que são referência para todo Nordeste, que dispensa a transferências de pacientes para outros hospitais e exonera custos para Saúde do Estado", completa Garcêz.