Navios não avistaram destroços

Segundo o porta-voz da Marinha, existe uma

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O diretor do Centro de Comunicação Social da Marinha, contra-almirante Domingos Sávio Almeida Nogueira, informou nesta terça-feira (2) que os navios mercantes que estão na região onde foram localizados objetos metálicos e não metálicos, que poderiam ser do avião da Air France que desapareceu no último domingo (31), ainda não encontraram os destroços avistados por aviões da Força Aérea Brasileira.

"Até esse presente momento, não temos notícia positiva do avistamento, pelos navios mercantes, destes destroços. Temos notícias que eles [destroços] estão lá. Os navios mercantes ainda não conseguiram avistar", disse o contra-almirante a jornalistas.

Dificuldade visual

Segundo o porta-voz da Marinha, existe uma "dificuldade visual" para encontrar os destroços. Ele explicou que há uma "diferença muito grande" de uma visão que se possa ter de um aeronave de uma visão na superfície.

"Na superfície, [a visão] sofre todo tipo de interferência. Uma posição que seja dada por uma aeronave de um determinado destroço. Ao ser passada pela Marinha, há um tempo de atraso para informar ao navio mercante, se dirigir para esse ponto. Isso não significa que o destroço não está na área. Está na área. Apenas não foi avistado pelo navio mercante", explicou o contra-almirante.

Coordenação

Domingos Sávio confirmou que a Marinha brasileira está coordenando as ações com os três navios mercantes que estavam cruzando a região no momento. Segundo ele, os navios mercantes, de nacionalidade francesa e holandesa, se dispuseram a interromper a sua rota para fazer as buscas aos possíveis destroços da aeronave. "Esses navios estão sendo vetorados para as posições que a FAB informa à Marinha", afirmou.

Sobreviventes

O contra-almirante afirmou ainda que os destroços indicam que podem haver sobreviventes. Segundo ele, a temperatura da água está alta na região, em torno de 28 a 30 graus. "Sempre há esperança", disse Domingos Sávio a jornalistas.

Navios da Marinha

O porta-voz da Marinha revelou que o primeiro navio da frota brasileira deverá chegar na região onde foram localizados destroços somente às 18h desta quarta-feira (3). Segundo Domingos Sávio, os navios da Marinha brasileira têm mergulhadores e médicos a bordo. "Se [o avião] estiver submerso próximo da superfício, é possível [chegar nele]", afirmou. Entre as embarcações enviadas, está um "navio tanque", que permitirá, segundo o contra-almirante, que os outros navios fiquem na região por até um mês - se necessário for.

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