Necropsia revela que casal morreu por asfixia, diz delegada do Leblon

As vítimas estavam desaparecidas desde a segunda-feira (21/06), quando deram notícias à família pela última vez.

casal | reprodução
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A delegada titular da 14ª delegacia de polícia do Leblon, declarou que o resultado do exame de necropsia identificou em Matheus Correia Viana e Nathalia Guzzardi Marques, sinais de asfixia. O casal foi encontrado morto dentro do box de um banheiro no apartamento de Matheus, no Leblon.

Acidente doméstico

Segundo informou a delegada, a possibilidade de “acidente doméstico” é a principal linha de investigação no caso. Natacha declarou que testemunhas que tiveram acesso à residência já foram ouvidas. Elas afirmaram que o chuveiro estava ligado e o basculante, fechado, quando o casal foi localizado.

“Testemunhas que tiveram acesso ao local foram ouvidas e informaram a inexistência de sinais de violência, bem como de arrombamento. Inclusive, disseram que o chuveiro estava ligado, e o basculante, fechado, de modo que a circulação de ar naquele espaço ficasse comprometida”, declarou a delegada.

Casal foi encontrado morto dentro de banheiro em apartamento - Foto: Reprodução

Exames complementares

Natacha informou que exames complementares foram solicitados para verificar a presença da substância monóxido de carbono nas vítimas.

A delegada classificou o caso como “trágico acidente”, uma vez que o casal foi encontrado por pessoas próximas que tinham a senha da chave eletrônica do apartamento.

Ausência do casal

“Amigos e familiares ficaram preocupados com a ausência de notícias do casal e solicitaram que pessoas que morassem mais perto fossem ao apartamento. Eles tinham a senha da chave eletrônica. Verificando que a porta estava de fato fechada, eles conseguiram entrar no espaço. Ao chegarem ao banheiro, viram que o chuveiro ainda estava ligado e o casal caído no banheiro, em um cenário de trágico acidente”, disse Natacha.

Matheus e Nathalia foram encontrados na noite de terça-feira (22/6). Eles estavam juntos há seis meses. Os corpos já foram reconhecidos no Instituto Médico Legal (IML) pelas famílias.

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