Quando tinha apenas três anos, a americana Jodie Graves começou a ter convulsões com tanta frequência que os médicos sugeriram retirar metade de seu cérebro.
Jodie havia sido diagnosticada com uma doença rara, a Encefalite de Rasmussen, caracterizada pela inflamação crônica em um dos lados do órgão.
A recomendação surpreendeu a família, que acabou optando por seguir, não sem alta dose de ceticismo, a orientação dos especialistas.
Ela conta que tudo começou quando um dia desmaiou no jardim de infância.
Convulsões frequentes
A partir de então, Jodie começou a ter convulsões repetidamente.
Eles esperavam que, ao retirar o lado direito do cérebro de Jodie, as funções cerebrais seriam compensadas pelo lado esquerdo.
Jodie tinha três anos quando foi submetida à cirurgia. A operação foi um sucesso e as convulsões acabaram.
Os médicos também ficaram surpresos ao perceber que as funções cerebrais dela se reativaram antes mesmo do fim do procedimento.
O único efeito adverso da operação foi que Jodie ficou com parte da mobilidade do lado esquerdo prejudicada: ela tem movimentos restritos no braço e manca.
Otimismo